Publicado em 14/12/2015
Fonte: Portal G1
Após acordos comerciais com Colômbia e Uruguai, além dos já existentes com Argentina e México, a Anfavea, associação das fabricantes de veículos, planeja expandir a atuação. "Estamos vendo se conseguimos fechar novos acordos com a União Europeia, outros países da América do Sul, além de Caribe e África", afirmou Luiz Moan, presidente da Anfavea.
No mais recente trato comercial, o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior assinou acordo de livre comércio de carros, caminhões, ônibus, máquinas agrícolas, autopeças e pneus com o Uruguai, a partir de 2016, feito que foi comemorado na Anfavea. "Isso nos traz coisas positivas. É o primeiro acordo de livre comércio nos últimos 10 anos", comentou Moan.
O discurso, porém, é contido, já que o mercado uruguaio é relativamente pequeno. Entre janeiro e novembro deste ano, foram exportadas 12.512 unidades para o país vizinho. Mesmo que este número aumente, o mercado uruguaio não dos maiores do continente. No ano passado inteiro, foram emplacados 56.548 veículos por lá.
Esperança no México
Por outro lado, um acordo que pode beneficiar muito o Brasil é a ampliação do acordo comercial com o México, voltando aos tempos em que os países possuíam livre comércio. Atualmente, há cotas de importação e exportação de produtos.
Com uma possível extinção das cotas, o volume, de veículos certamente aumentaria, já que os dois países são os maiores fabricantes da América Latina. "Não temos medo de nenhuma competição", completou Moan.
O atual acordo, assinado em março, vigora até 2019, e deve ser precedido pelo livre comércio entre os países. Na renegociação do acordo, a cota inicial de exportação passou para US$ 1,56 bilhão nos 12 primeiros meses, até março de 2016.
Anualmente, em março, a cota será reajustada em 3%. Com isso, nos últimos 12 meses do acordo, a cota será de US$ 1,7 bilhão. O exceder a essas cotas será taxado em 35% nos período de 2015 a 2018 e em 40% a partir de 2019.
Atualmente, o Brasil recebe veículos vindos do México da Chevrolet, Nissan, Honda, Ford, Fiat, Dodge e Volkswagen. A partir do ano que vem, ainda com o regime atual, a Kia passará a importar carros do país para o Brasil. Mercedes-Benz e Nissan também erguem nova planta no país.
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