Carros autônomos serão padrão em 2050, prevê estudo da Intel
Publicado em 29/10/2018
Os consumidores não veem a hora de ter um carro autônomo, apesar dos receios e inseguranças, segundo pesquisa da Intel,
realizada com consumidores norte-americanos. O estudo indica que apenas 21% dos entrevistados trocariam seus carros por um
modelo autônomo hoje, apesar de 63% deles acreditarem que esse tipo de veículo será padrão daqui a 50 anos. Essa já foi uma
visão de futuro compartilhada pela Intel anteriormente em que a empresa prevê um mercado de 7 trilhões de dólares até 2050.
"Ainda precisamos preencher a lacuna entre a aceitação atual pelas pessoas dos recursos de condução automatizada e
a autonomia total. Atualmente, os passageiros precisam confiar cegamente nos critérios de segurança dos fabricantes. É importante
que haja uma união entre a indústria e os decisores políticos em prol de um modelo de segurança transparente, que reforce
a confiança entre homem e máquina", afirma Jack Weast, engenheiro sênior da Intel e vice-presidente da AV Standards na Mobileye.
O estudo Passenger Economy publicado pela Intel em 2017 aponta que os veículos autônomos terão potencial para salvar
585.000 vidas entre 2035 e 2045. Mas o novo estudo mostra que os consumidores ainda têm sentimentos conflitantes em relação
a essa promessa. Quase metade dos consumidores entrevistados (43%) não se sente segura em relação aos veículos autônomos (AV)
- sendo que as mulheres têm mais receios do que os homens. Ao mesmo tempo, mais da metade dos consumidores não vê a hora de
não precisar mais dirigir e espera daqui a 50 anos poder usar o tempo gasto dentro do carro com entretenimento ou trabalho.
Quando perguntadas sobre o que esperam fazer dentro de um veículo autônomo dentro de 50 anos, as pessoas mostram empolgação
por uma gama de atividades de trabalho, descanso e diversão:
O Departamento
de Transportes dos Estados Unidos acredita que os veículos autônomos possam reduzir as mortes no trânsito em 94% ao eliminar
os acidentes por falha humana. A Intel está empenhada em tornar essa premissa realidade. Para ter sucesso, a empresa acredita
ser necessário ligar os pontos entre as tecnologias de assistência à condução automatizada de hoje e a autonomia total do
futuro. A Intel acredita em uma abordagem de duas vias:
1. Ampliar disponibilidade, informações e aceitação dos
sistemas avançados de assistência ao condutor (ADAS). Sem os aprendizados obtidos de usuários de ADAS em escala, é impossível
esperar que as pessoas simplesmente saltem no abismo tecnológico e aceitem a autonomia total.
2. Criar um padrão
de segurança universalmente aceitável e compreensível. Como ponto de partida, a Intel oferece seu modelo de Segurança Sensível
à Responsabilidade. O padrão proposto traduz o que significa ser um condutor seguro para uma equação matemática totalmente
transparente e explicável. A Intel está convidando outros participantes do setor a se alinharem a esse tipo de padrão. O recém-anunciado
Instituto de Mobilidade Avançada no Arizona tem como objetivo resolver as implicações de responsabilidade, regulamentação
e segurança de veículos automatizados e trabalhará para desenvolver padrões e melhores práticas a serem seguidos pela indústria.
Nós usamos cookies e outras tecnologias semelhantes para melhorar a sua experiência em nossos serviços, personalizar publicidade
e recomendar conteúdo de seu interesse. Ao utilizar nossos serviços, você concorda com tal monitoramento. Informamos ainda
que atualizamos nossa Política de Privacidade. Conheça nosso Portal da Privacidade e veja a nossa nova Política. Saiba mais.
Envie para um amigo