Publicado em 01/10/2018
Os automóveis continuarão tendo uma série de componentes para atrair os consumidores, mas certamente sua forma de utilização começa a passar por mudanças. Essa foi uma das conclusões de Gabriela Viana, diretora de marketing da Adobe, durante o VI Fórum de Marketing Automotivo, realizado por Automotive Business em 24 de setembro no Milenium Centro de Convenções, em São Paulo.
"O custo de manutenção, a segurança, o lugar para estacionar, o tempo que se passa dentro dele e o impacto ambiental são pontos que levam o consumidor a questionar a compra de um carro", diz Gabriela. |
A executiva cita exemplos de uso por assinatura, posse compartilhada e outras fórmulas já
adotadas no exterior como o Care by Volvo (para uso de carros premium), Car on Demand (por quilometragem, em que um agente
entrega e busca de volta o carro utilizado), Turbi (com pontos fixos de retirada e devolução) e Joycar (que ajuda na redução
de frotas). Para Gabriela, o universo de consumo está colocando a experiência do usuário como o novo campo de batalha das
marcas. O produto em está se tornando apenas commodity.
"Toda a indústria tem hoje a pressão de se reinventar", afirma Gabriela, usando a própria Adobe como exemplo. "Até 2012
a maior parte da receita da empresa vinha da venda de caixas de CDs com os programas da empresa. Tivemos a coragem de interromper
esse tipo de venda de softwares", afirma. No modelo atual, a companhia percebeu a possibilidade de entregar aos usuários atualizações
constantes.
Fonte: Automotive Business
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