Publicado em 26/06/2018
Fonte: Notícias Automotivas
O grupo FCA (Fiat Chrysler Automóveis) está empenhado em lançar novidades para os consumidores brasileiros. Conforme anunciado pela empresa num evento realizado em 25 de junho, na capital de São Paulo, serão investidos R$ 14 bilhões na América Latina entre os anos de 2018 e 2022. Este aporte financeiro será destinado em maior parte para o Brasil, que detém 54% das vendas da fabricante na região, e deverá impulsionar os lançamentos de 25 produtos das marcas do grupo nos próximos quatro anos.
De acordo com o novo presidente da FCA para a América Latina, Antonio Filosa, serão lançados modelos totalmente novos e ainda a renovação de automóveis atuais das marcas Fiat, Jeep e RAM. Este volume será dividido em 15 lançamentos da Fiat e outros 10 lançamentos da Jeep e da RAM.
Como já era de se esperar, o foco será no segmento de crossovers e SUVs, com três modelos inéditos para a categoria, o que deve incluir um novo compacto de entrada da Fiat, um outro modelo compacto do porte do Renegade também com a marca Fiat e ainda um novo SUV de sete lugares, este da Jeep.
A gama de lançamentos deve incluir ainda uma inédita picape da RAM. O modelo ainda não foi definido, mas a aposta é para um utilitário com capacidade de carga superior a 1 tonelada para rivalizar com as atuais Chevrolet S10, Toyota Hilux e Volkswagen Amarok. A nova picape tem lançamento previsto para 2021 ou, no mais tardar, 2022.
Haverá ainda um investimento considerável para a gama de motores. Os atuais Firefly usados na linha de compactos da Fiat receberá turbocompressor em algumas versões. Os novos 1.0 Firefly turbo e 1.3 Firefly turbo devem chegar no fim desta década para equipar as versões mais caras do Fiat Argo e do Fiat Cronos, além de, provavelmente, o Jeep Renegade na configuração flex.
Este investimento de 14 bilhões de reais é parte de um aporte de nada mais, nada menos que 45 bilhões de euros para o mercado global. Tal quantia terá como destino a construção de novas fábricas e o desenvolvimento de novos produtos, tecnologias de condução autônoma, soluções de eletrificação e inovações em outras áreas. Somente para a eletrificação de modelos, serão 9 bilhões de euros.
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