Publicado em 18/01/2018
Fonte: Industriatividade
Após ter enfrentando a pior crise de sua história, o setor de autopeças começa a registrar os primeiros sinais de crescimento sustentável, principalmente com o incremento das exportações, tanto de veículos quanto de autopeças. Os anos de grande retração nos fizeram perceber que o mercado interno não deveria ser o foco principal.
Com apoio do Sindipeças, pelo projeto Brasil Auto Parts, parceria com a Apex-Brasil – Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos -, muitas empresas associadas puderam participar de feiras setoriais no exterior e fechar negócios.
Projeções do Sindipeças indicam que o faturamento nominal de nossa indústria deve superar R$ 82 bilhões este ano, bem mais do que prevíamos meses atrás. Os investimentos também vão crescer (ver projeções). Esses são indicadores que comprovam o que tenho dito repetidamente: é inegável a resiliência da indústria de autopeças, que, em nenhum momento, foi ou é gargalo para a produção de veículos.
Ação relevante do Sindipeças para o aumento da competitividade das empresas associadas são os cursos de capacitação oferecidos pelo Instituto Sindipeças de Educação Corporativa. Destaco aqui o Programa de Melhoria Contínua de Sindipeças e Jica (sigla em inglês da Agência Internacional de Cooperação do Japão), que tem levado consultores de nosso instituto para treinamento de um mês naquele país, com visitas técnicas a montadoras e sistemistas.
Rota 2030 – Parte de nossos esforços está também voltada para as definições do novo regramento para os veículos que serão comercializados no País, denominado Rota 2030. São medidas que não necessariamente precisam ser estabelecidas ao mesmo tempo. E que se originam em órgãos diferentes. Exemplos: Refis, reforma trabalhista, Inspeção Técnica Veicular e as propostas para regulamentação de 38 itens de segurança veicular por parte do Conselho Nacional de Trânsito (Contran).
Para nossa entidade, o fato de o programa, como um todo, não ter sido anunciado no final do ano passado não representa um problema. Acreditamos que, além das medidas já determinadas em 2017, outras virão ao longo dos próximos meses, dando tempo para que seus aspectos técnicos e impactos sejam estudados com a devida cautela.
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