Publicado em 18/09/2017
Fonte: MDIC
As empresas que tiveram atendimento concluído até agora pelo Programa Brasil Mais Produtivo, em todo o país, tiveram um aumento médio de 51% da produtividade. Os resultados acumulados até o fim de agosto mostram o sucesso da iniciativa, cuja meta inicial era aumentar em 20% a produtividade das indústrias com a promoção de melhorias rápidas, de baixo custo e alto impacto.
De acordo com dados da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), responsável pela gestão do Programa, até agosto, 1.224 atendimentos foram concluídos e outros 1.747 estão em execução. A maioria (360) das empresas que receberam consultoria do programa é da Região Sul. Outras 353 são da Região Sudeste e 219 delas estão no Nordeste. Empresas das regiões Centro-Oeste (213) e Norte (79) também estão no programa. O ministro da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC), Marcos Pereira, lançou o programa em 15 unidades da Federação, mas há atividades do B+P ocorrendo em todo o país.
Com um investimento aproximado de R$ 50 milhões, a primeira fase do Programa, que contempla três mil empresas e vai até o final deste ano, prevê a intervenção no nível intrafirma e se destina ao aumento de produtividade por meio da utilização de técnicas de manufatura enxuta, baseadas na redução dos sete desperdícios mais comuns que ocorrem no processo produtivo: superprodução, tempo de espera, transporte, excesso de processamento, inventário, movimento e defeitos.
As empresas atendidas relatam que reduziram, em média, 56% o deslocamento desnecessário por meio da reorganização de processos e layouts, priorizando as atividades que agregam valor. Elas também tiveram índices de 58% de redução de rejeitos e descarte de materiais decorrentes de falhas de processamento durante o processo de fabricação. Além da redução da movimentação do trabalho e do retrabalho, os resultados preliminares evidenciam o baixo tempo de retorno do valor investido, cuja média está em quatro meses.
O Programa Brasil Mais Produtivo (B+P) é uma iniciativa do governo federal, coordenada pelo Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC) e realizada pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), ABDI e Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), com a parceria do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e apoio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
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