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Iveco inaugura campo de provas em Sete Lagoas

Publicado em 03/07/2015

Pistas de testes avaliam desde leves e pesados até blindado Guarani

Fonte: Automotive Business

A Iveco abriu mais uma vez as portas de seu complexo industrial em Sete Lagoas (MG) desta vez para apresentar seu novo campo de provas onde passa a fazer a maior parte dos testes e avaliações de seus novos projetos e versões de veículos a serem homologados e produzidos no Brasil. Com investimento total de R$ 24 milhões, o projeto do novo conjunto de pistas, que demorou 4 anos para ficar pronto, desde sua concepção até conclusão, permitirá à montadora testar e validar modelos de todas as categorias, desde os leves, como o Daily, tanto versão de carga quanto de transporte de passageiros, até caminhões médios e pesados, além de ônibus e o blindado Guarani, também produzido localmente.

Com área total de 300 mil metros quadrados, equivalentes a 36 campos de futebol do tamanho do “Mineirão”, o campo de provas é composto por três pistas distintas: a primeira, com 1.650 metros de extensão, é dedicada a testes de alta velocidade para simulação de situações reais de uso a fim de comprovar a funcionalidade e durabilidade dos componentes; a segunda pista, de medição de ruídos, é configurada com asfalto cuja granulometria (gramatura dos grãos) permite a redução de agentes que causam ruídos externos. Esta configuração, aliada a super microfones instalados na pista, simulam a sensação real do ruído do veículo, tornando possível a medição do nível de conforto acústico.

Já a terceira pista traz elementos para testar oito itens fundamentais de segurança, entre eles, freios, suspensão e direção.

“Nossa perspectiva é realizar algo como 3 mil testes por ano, complementando o que já era feito fora do complexo. Isto reduzirá o tempo de validação dos veículos, aumentando o número de testes por ano, além de proporcionar redução nos custos de validação dos caminhões”, afirma Marco Borba, vice-presidente da Iveco para a América Latina.

O campo de provas da Iveco também auxiliará no processo de nacionalização de componentes, uma vez que com suas próprias pistas, a montadora acelerará o ritmo de testes de seus produtos e dos fornecedores. “O campo de provas gera interesse em fornecedores para testar conjuntos e componentes não só para nós, mas também para seus outros clientes”, acrescenta Borba.

Parte deste processo também se dará com o parque de fornecedores que está sendo implantado no complexo industrial de Sete Lagoas, que já conta com oito reservas (prédios). “Teremos então condições também de expandir num prazo bastante rápido”.

O diretor de desenvolvimento de produto da Iveco para a América Latina, Darwin Viegas, afirma que o campo de provas da unidade brasileira é tão estruturado quanto as pistas existentes na filial alemã e italiana. Ele é completo e se soma a uma pista de testes de “fadiga acelerada” que a fábrica possui desde 2011, onde são testados todos os veículos para homologação, no caso de novos produtos.

Por um lado, as novas pistas também complementam o portfólio do Grupo CNH Industrial, que detém, além da Iveco, as marcas Case, New Holland e FPT Industrial. O grupo mantém outros dois campos de prova, um em Sorocaba (SP), próximo à fábrica da Case e New Holland, e um em Curitiba (PR), também em uma unidade fabril CNH. Apesar destas pistas serem mais voltadas para máquinas agrícolas e de construção, a Iveco as utilizava para validar seus produtos, bem como outras pistas disponíveis para testes de pesados, como a de Tatuí (SP), da Ford, e a de Caxias do Sul (RS), da Randon.

Uma vez que esta primeira fase está concluída, ele revela que o próximo passo, ou fase 2, será focado em introdução de mais testes específicos e otimização do que já existe no novo campo.

Além disso, ele não descarta a possibilidade de torná-lo uma unidade de negócio que gere renda para o grupo: “No momento, estamos focados com a nossa própria demanda, que está baseada em um programa de desenvolvimento bastante ambicioso, mas é sim uma possibilidade (atender outras empresas); sem dúvida, é uma visão de futuro”, conclui.

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