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Brasil e Argentina prorrogam acordo automotivo

Publicado em 03/07/2015

Para cada 1,5 dólar exportado, fábricas brasileiras podem importar 1 dólar

Fonte: EBC

O Brasil e a Argentina continuarão negociando, nos próximos meses, pontos adicionais do acordo automotivo, informou o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. O acordo foi prorrogado, em 25 de junho, por mais um ano, até julho de 2016. O documento foi assinado na Secretaria-Geral da Associação Latino-Americana de Integração (Aladi), em Montevidéu, no Uruguai.

A Argentina quer estender as autopeças do país o regime Inovar Auto, que prevê isenção de Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) de fabricantes brasileiros que cumprem metas de investimento em pesquisa e de desenvolvimento de novas tecnologias. O Inovar Auto acaba em 2017 e, até agora, o governo brasileiro não informou se pretende prorrogar o programa.

As regras não mudaram. O mecanismo conhecido como flex foi mantido. Por esse sistema, a cada US$ 1 que a Argentina vende ao Brasil em autopeças e veículos, as montadoras brasileiras poderão exportar ao país vizinho US$ 1,5 com isenção do imposto de importação. Acima disso, os veículos brasileiros pagam tarifas de 35% para entrar no mercado argentino.

O acordo venceria no fim de junho.  Os veículos precisarão ter pelo menos 60% das peças e dos componentes fabricados no Mercosul.

Segundo o ministério, a extensão do acordo entrará em vigor simultaneamente, assim que forem cumpridas as formalidades jurídicas necessárias em cada país para a sua aplicação. “A prorrogação é importante para aprofundar a integração produtiva e preservar a corrente de comércio bilateral”, informou o ministério em nota.

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