Publicado em 20/05/2015
Fonte: Revista Autoesporte
A General Motors anunciou layoff de 900 funcionários na fábrica de São Caetano do Sul em 18 de maio. O sistema é uma alternativa para evitar demissões e suspende o contrato de trabalho do funcionário por tempo determinado. Durante essa pausa, o empregado continua recebendo o salário, pago em parte pela empresa e em parte pelo Governo Federal.
Segundo o Sindicato dos Metalúrgicos de São Caetano, 386 trabalhadores que já estão em licença remunerada serão colocados em layoff. Além desses, 514 funcionários da unidade terão o contrato de trabalho suspenso. Os funcionários que entrarem no sistema a partir de hoje deverão permanecer afastados por cinco meses, com garantia de estabilidade por mais seis meses.
“Sabemos que o layoff é um paliativo porque pretendemos ganhar tempo à espera que de que a economia retome o seu crescimento e não podemos permitir que pais de família percam seus empregos”, afirmou Aparecido Inácio da Silva, presidente do Sindicato.
A GM havia demitido 150 trabalhadores de sua fábrica no ABC Paulista. A montadora afirmou em comunicado que “os ajustes realizados em seu quadro de empregados fazem parte da rotatividade de pessoas natural da empresa". A planta de São Caetano emprega 10,5 mil operários, sendo que atualmente 1,8 mil funcionários estão afastados - 819 já estavam em layoff e 467 em licença remunerada. Nessa unidade, são produzidos os modelos Cruze, Spin, Montana e Cobalt.
Em 2015, a Chevrolet já havia lançado dois Planos de Demissão Voluntária (PDV). O primeiro deles aconteceu em fevereiro e a montadora chegou a oferecer um Chevrolet Prisma, além de salários, para os interessados.
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