Publicado em 27/04/2015
Fonte: Automotive Business
Apesar da queda na produção e venda de veículos no Brasil, o déficit na balança comercial de autopeças persiste e atingiu US$ 1,78 bilhão no acumulado de janeiro a março. O valor, no entanto, é 31,5% menor que o de igual período de 2014. Os números fazem parte do Relatório da Balança Comercial do Sindipeças e foram elaborados a partir de informações do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).
- Veja aqui os dados do Sindipeças
As exportações e importações recuaram, respectivamente, 9,2% e 21,6% no trimestre. As vendas para 154 países somaram US$ 1,86 bilhão e as compras vindas de 129 países, US$ 3,64 bilhões.
Os Estados Unidos se mantêm como a maior nação exportadora para o Brasil, mas enviou neste primeiro trimestre US$ 436,8 milhões, 16% a menos que nos mesmos meses do ano passado.
Já a China, segundo maior fornecedor, repassou ao País US$ 419,8 milhões em autopeças e registrou pequeno recuo de 0,93% no trimestre. A nação asiática terminou 2014 como terceira maior fornecedora de componentes para o Brasil e caminha para o primeiro lugar, o que pode ocorrer no segundo semestre.
No caminho oposto, a Argentina ainda é o principal destino dos componentes brasileiros, mas as vendas ao país vizinho somaram US$ 659,7 milhões, quase 23% a menos que no primeiro trimestre de 2014. Para os Estados Unidos, segundo maior comprador das autopeças brasileiras, o repasse de US$ 292,8 milhões representou alta inferior a 1%.
Persiste a queda das exportações para a Alemanha, quinto maior destino, cujo valor de US$ 119,8 milhões foi 20,3% menor que o de igual período de 2014.
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