Publicado em 13/04/2015
Fonte: ANPEI
Foi por muito pouco que o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil em 2014 não registrou uma estagnação absoluta. Porém, o 0,1% de crescimento no período configura uma recessão técnica. A “salvação da lavoura” se deu por conta da mudança no cálculo do PIB que incorporou os gastos com pesquisa e desenvolvimento (P&D) como investimentos, e não mais como despesa, como era feito anteriormente, informa a Agência Gestão CT&I. Os gastos com a indústria bélica também foram computados nesta categoria
A alteração faz parte de uma série de novas recomendações da Organização das Nações Unidas (ONU). Uma delas é exatamente voltada para a inclusão dos gastos com P&D, bancos de dados e softwares, além de gastos com extração mineral como Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF). Assim, o número registrado só é pior do que o de 2009 (- 0,2%) desde 2000 – quando se iniciou a série histórica. Em 2013, a economia nacional registrou crescimento de 2,7%, em valores revisados.
O setor industrial registrou desaceleração de 1,2% em 2014. Já o nível de investimentos representou 19,4% do PIB. Nas exportações, os setores siderúrgico, madeireiro e de celulose tiveram bom desempenho na balança comercial. Já no quesito importações, a aquisição de máquinas e equipamentos e itens para a indústria automotiva foram os que mais registraram negócios.
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