Publicado em 11/02/2015
Fonte: Automotive Business
A presidente Dilma Rousseff reinstalou, em 9 de fevereiro, o CNDI, Conselho Nacional de Desenvolvimento Industrial, que voltou a se reunir após um longo período sem atividades. Com a função de assessorar a presidência na formulação das políticas nacionais e medidas específicas destinadas a promover o desenvolvimento industrial, tecnológico e de comércio exterior do País, foram nomeados 18 conselheiros, conforme publicado no Diário Oficial da União, todos membros da sociedade civil, além de outros 18 representantes do governo, sendo 17 ministros e o presidente do BNDES, Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social. A iniciativa de retomar as atividades partiu do atual ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Armando Monteiro, ex-presidente da CNI.
Entre os 18 integrantes, está Cledorvino Belini, presidente do Grupo Fiat Chrysler, o único representante do setor automotivo no conselho. Dos demais 17 membros, sete foram reconduzidos: Décio da Silva (presidente do conselho de administração da Weg), Frederico Fleury Curado (presidente da Embraer), Hélio Bruck Rotenberg (presidente da Positivo Informática), Jorge Gerdau Johannpeter (presidente do conselho de administração do Grupo Gerdau), Luiza Helena Trajano Inácio Rodrigues (presidente do Magazine Luiza), Paulo Gilberto Fernandes Tigre (vice-presidente da Confederação Nacional da Indústria – CNI) e Robson Braga de Andrade (presidente da CNI).
Os novos são Danilo Pereira da Silva (presidente da Força Sindical), José Calixto Ramos (presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores – CNTI), Laércio Cosentino (presidente da Totvs), Murilo Ferreira (presidente da Vale_, Nivaldo Santana Silva (vice-presidente nacional da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil – CTB), Pedro Luiz Barreiro Passos (copresidente do conselho de administração da Natura), Reginaldo Braga Arcuri (presidente executivo do Grupo Farma Brasil), Ricardo Patah (presidente da União Geral dos Trabalhadores – UGT), Rubens Ometto Silveira Mello (presidente da Cosan) e Vagner Freitas de Moraes (presidente da CUT).
O grupo definiu uma agenda de reuniões trimestrais com a participação da presidente Dilma. “Toda a representação entendeu que as medidas de ajuste que estão sendo implementadas são absolutamente necessárias para o reequilíbrio macroecônimo do País, mas que é possível avançar em temas como desburocratização, simplificação e melhoria do ambiente regulatório tributário. Estas são medidas realistas que podem ser implementadas com reduzido impacto fiscal”, declarou o ministro do MDIC após a reunião.
Monteiro acrescentou que o aumento das exportações a partir do lançamento do plano nacional de exportações, previsto para março, está sendo elaborado pelo ministério com a participação do setor privado.
“Há o reconhecimento de que o plano, com olhar de curto e médio prazo, é muito desejável porque o câmbio está nos dando essa oportunidade. Mais de 50 já foram consultados e informamos que os trabalhadores também estão participando por entenderem que a exportação é um vetor importante para garantir o nível de atividade em vários setores da indústria brasileira”, disse.
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