Publicado em 11/09/2014
Fonte: Automotive Business
Os carros autônomos deverão representar 75% das vendas globais em 2035. De 2025 a 2030 o crescimento das vendas saltará de 4% a 41%. A previsão é da EY (nova marca da Ernst & Young), na análise Deploying autonomous vehicles: Commercial considerations and urban mobility scenarios, que estima que 85% das vendas sejam na América do Norte, Europa e Ásia.
Segundo a consultoria, em 5 a 10 anos já será possível usar veículos autônomos em ambientes controlados, com nível moderado de automação e velocidade baixa a média. Em 10 a 20 anos, um alto nível de automação nos veículos já deverá existir. Daqui a mais de 20 anos, a expectativa é que haja no mercado um consumo personalizado para os carros autônomos.
“Os benefícios do uso em larga escala dos veículos autônomos envolvem segurança, mobilidade e eficiência. No entanto, há ainda diversos desafios a serem superados, como tecnologia, regulação, custos e infraestrutura”, aponta René Martinez, sócio da EY para a indústria automobilística.
Segundo o executivo, muitas das tecnologias já existem de forma separada nos veículos, como freios automáticos e sistema de autoestacionamento. “A tecnologia já está muito bem desenvolvida e em curto prazo mais elementos de autonomia devem chegar ao mercado. Os obstáculos para a autonomia total devem esbarrar na discussão regulatória, de legislação e de serviços, como seguros”, afirma.
De acordo com a previsão da EY, cada carro seria capaz de gerar a transferência de 750 megabytes em dados por segundo. Até 2025, a tecnologia dos autônomos deve somar até US$ 10 mil ao preço do carro. Em 2035, com o aumento da demanda, a tecnologia deve adicionar até US$ 3 mil ao valor final do veículo.
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