Publicado em 11/09/2014
Fonte: Fabrício Bernardes, para IstoÉ Dinheiro
A onda de má sorte da empresa também se espraia pelos mercados em que atua. O faturamento do setor de autopeças caiu 12,4% no primeiro semestre deste ano, em relação ao mesmo período do ano passado, segundo o Sindipeças, entidade que representa as fabricantes do setor. “Com o arrefecimento do mercado, nossa receita deve ser 4% menor este ano”, diz Besaliel Botelho, CEO da Bosch na América Latina. Para piorar, as perspectivas não são nada boas. “Sei que o mau momento na indústria automobilística vai passar no Brasil e que logo voltaremos a crescer, mas não posso dizer o mesmo da Argentina”, diz Botelho.
“E não existe Brasil que vai bem sem a Argentina.” Para amenizar seu inferno astral, a Bosch começa a testar algumas cartas escondidas na manga, provenientes de seu porte e da diversificação de seu portfólio de negócios – além de autopeças, a empresa fabrica eletrodomésticos, ferramentas e equipamentos de segurança para mineradoras. “Vamos expandir nossas atividades em países latinos que crescem mais do que o Brasil e a Argentina, como Chile, Colômbia e Panamá”, diz Botelho. “No Chile, temos lucrado vendendo equipamentos e serviços para a indústria de exploração de cobre.”
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