Publicado em 08/07/2014
Fonte: Carla Araújo, para Agência Estado
O presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Luiz Moan, afirmou nesta segunda-feira, 07, que não teve nenhum compromisso adicional em relação a manutenção de empregos no setor para que o governo decidisse manter a alíquota do Imposto sobre produtos Industrializados (IPI). Segundo ele, o compromisso firmado desde maio de 2012, quando as alíquotas foram reduzidas, "nunca deixou de existir e está mantido". "Na ocasião, assumimos o compromisso de manter o nível setorial do emprego e é o que estamos fazendo", disse.
Segundo ele, a "única possibilidade" de redução daquele nível de maio de 2012 é através de programas de demissão voluntários (PDVs), fim de contratos temporários ou aposentadorias. "Na suspensão do contrato temporário de trabalho, o funcionário não sai da empresa. Está dentro do programa de lay-off, ele para enquanto não produz, faz cursos e depois volta", afirmou.
Em maio de 2012, quando o governo decidiu pela redução da alíquota do IPI para automóveis e propôs como contrapartida a manutenção dos empregos no setor, a cadeia automotiva empregava 147 mil pessoas. Em junho deste ano, número divulgado hoje pela Anfavea, o total de empregados na cadeia era de 151,5 mil pessoas.
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