Publicado em 27/05/2014
Helen Mendes
Cada vez mais as indústrias se preocupam em aumentar sua qualidade e competitividade. Para debater a melhoria da produtividade nas indústrias, representantes do setor automotivo se reuniram na Universidade Positivo, em Curitiba, no dia 13 de maio, para a quinta edição do Simpósio SAE Brasil de Sistemas de Manufatura.
A equipe técnica da Articulação do Setor Automotivo e do Setor Metal-Mecânico dos Observatórios SESI/SENAI/IEL esteve presente no simpósio e na visita técnica à fábrica da Renault do Brasil, em São José dos Pinhais.
Com o tema “Produtividade: a chave para a Manufatura Competitiva”, o simpósio foi destinado a engenheiros e profissionais das áreas de manufatura, processos e produtos, e também a estudantes de engenharia.
A programação contou com a apresentação de cases de sucesso em eficiência e eficácia no processo produtivo de diferentes segmentos. Também foram abordados os assuntos: produtividade indireta através da motivação dos colaboradores; produtividade estimulada pelo Prêmio Nacional de Qualidade; e educação e conhecimento aplicado.
O objetivo do evento foi proporcionar à cadeia automotiva interatividade e contato com importantes nomes do mercado e suas melhores práticas, segundo o chairperson do simpósio, Flávio Lima. De acordo com o executivo, nos últimos nove anos o volume de produção do segmento automotivo no Brasil aumentou 60%, mas o número de veículos produzidos por trabalhador só cresceu 8,5%. “Isso quer dizer que a nossa capacidade industrial aumentou, mas temos uma grande lacuna de produtividade e preenchê-la é o que pode garantir a nossa manutenção como um ator industrial competitivo”, avalia.
Um carro por minuto
Os participantes também puderam fazer uma visita técnica ao Complexo Ayrton Senna, fábrica da Renault do Brasil em São José dos Pinhais (PR). O complexo reúne três fábricas da marca no Brasil – a de automóveis (onde são produzidos Duster, Logan e Sandero), a de comerciais leves (que produz Master e os modelos Livina e Frontier, pela Aliança Renault-Nissan) e a de motores. O grupo visitou as fábricas de automóveis e comerciais leves.
Em 2013, o Complexo Ayrton Senna passou por obras para aumento de sua capacidade produtiva, que saltou de 280 mil para
380 mil veículos por ano. Essa ampliação capacitou a unidade a produzir um carro por minuto. Foram investidos
R$ 500 milhões nas obras, que envolveram todas as etapas do processo produtivo, como estamparia, carroceria, pintura,
montagem, logística e outras. Um novo ciclo de investimentos de R$ 500 milhões já foi anunciado para
o período 2014–2019, para o desenvolvimento e lançamento de dois novos veículos (Leia mais).
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