Publicado em 24/03/2014
Fonte: AutoPortal
Está mais próximo o primeiro Toyota de produção em série movido a célula de combustível. A marca nipônica acaba de confirmar a apresentação, comercialização e produção de um veículo movido a hidrogênio utilizando a célula de combustível, já em 2015.
A confirmação desta nova proposta, que terá como base o protótipo Toyota FCV, foi dada por Yoshikazu Tanaka, engenheiro chefe responsável pelo planejamento e desenvolvimento dos veículos movidos a célula de combustível.
“Consideramos que os veículos a célula de combustível são soluções promissoras, vistos como veículos amigos do ambiente e bastante próximo do veículo “emissões zero””, afirmou.
“Como combustível, o hidrogênio é um importante recurso energético para o futuro porque pode ser obtido a partir de fontes de energia naturais como a solar, eólica, entre outras. Tem uma densidade energética mais elevada quando comparada com eletricidade armazenada nas baterias, e em complemento é mais fácil de armazenar”, explicou.
O FCV Concept conta com quatro lugares, mede 4,87 metros de comprimento e utiliza uma versão modificada do sistema híbrido do Prius, com o motor a gasolina sendo substituído por uma célula de combustível e os depósitos contendo hidrogênio de alta pressão em vez do depósito de combustível convencional.
A pilha de células de combustível, com um tanque de hidrogênio de 70 MPa de alta pressão, tem um rendimento de 3 kW por litro de hidrogênio - mais do que o dobro do sistema utilizado no FCHV-adv concept - e uma potência de pelo menos 100 kW (136 cv).
Em termos práticos, isto significa uma autonomia, entre reabastecimentos, de 500 quilômetros com um depósito de hidrogênio. O reabastecimento demora cerca de 3 minutos.
O funcionamento do sistema é muito simples. Um sistema de células de combustível converte a energia química gerada pelo hidrogênio e oxigênio diretamente em eletricidade, por sua vez responsável por fazer funcionar os motores elétricos do carro – sendo que o excesso resultante desta operação é a produção de vapor de água.
As desvantagens serão, praticamente, as mesmas dos automóveis cem por cento elétricos, a começar pela falta de infraestrutura de abastecimento preparada para este tipo de carros. Além disso, os preços dos primeiros modelos a chegar ao mercado poderão não ser muito convidativos.
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