Publicado em 31/01/2014
O mercado de usados e seminovos cresceu mais que o de novos no Paraná no ano passado. Ao longo de 2013, foram comercializados 1,19 milhão de carros usados. Em 2012, foram 1,15 milhão de unidades. Uma expansão de 2,85%. Patamar bem acima dos 0,92% apresentados pelo mercado de carros zero, segundo os dados estatísticos da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave-PR) e do Sindicato dos Concessionários e Distribuidores de Veículos (Sincodiv-PR), regionais Paraná.
Considerando que a frota geral do Estado do Paraná estava em 6.159.417 em dezembro de 2013, 19% dela trocou de mãos no ano passado. E para este ano, a perspectiva é de que os números se mantenham em crescimento. Com o final do desconto do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), o carro seminovo poderá ficar mais atraente. “Na nossa empresa, esperamos para este ano um crescimento de cerca de 10%”, projeta o gerente de seminovos da Ford Slavieiro, Willen Haus de Medeiros.
Como vantagem do seminovo frente ao zero, Medeiros aponta o fato do primeiro já estar emplacado. “O
comprador tem apenas o custo da transferência”, ressalta. No caso de um carro zero, o comprador gasta ainda
com o emplacamento e o Imposto Sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA).
Além desta questão, a depreciação de um zero é muito superior a de um seminovo. Medeiros conta que um carro zero perde entre 10% e 15% do valor a partir do momento que deixa a loja. “Já com o seminovo a depreciação é menor porque ele já está no valor de mercado”, explica.
Sobre as taxas de juros, Medeiros esclarece que as taxas dos seminovos estão bastante próximas das praticadas pelos bancos para o financiamento de veículos zero. “A diferença está na exigência da entrada, que normalmente é maior, em torno de 20% para os financiamentos mais longos, como o de 60 meses, por exemplo.”
Para Luis Antônio Sebben, gestor da Fenabrave-PR e Sincodiv-PR, os números refletem o cuidado dos concessionários autorizados do Paraná. Ele ressalta que os carros usados quanto entram nas concessionárias passam por testes de qualidade e reparos, quando necessários, para oferecer garantia de compra. “O intuito é proporcionar produtos e serviços de ponta, testados e com segurança de uso”, afirma Luís Antônio Sebben, gestor da Fenabrave-PR e do Sincodiv-PR.
Fonte: Ana Ehlert, Bem Paraná
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