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Renault prevê mercado estável até 2016

Publicado em 14/11/2013

Brasil terá de ser competitivo para atrair mais investimentos da montadora, diz executivo

A Renault ainda não definiu um novo ciclo de investimentos para o Brasil. A montadora espera formatar os novos projetos até o fim do próximo ano, mas tudo vai depender do grau de competitividade da operação brasileira, segundo Jérome Stoll, diretor comercial e responsável pela área de performance do grupo francês. Em entrevista exclusiva à Gazeta do Povo, ele disse que espera um cenário de estabilidade para o mercado automotivo brasileiro para os próximos dois anos. Em 2012, a produção ficou em 3,3 milhões de veículos. “Mas há potencial para chegar a 3,7 milhões, 4 milhões de unidades”, diz.

O atual ciclo de investimentos no Brasil, de R$ 1,5 bilhão vai até 2015. Desse total, R$ 500 milhões foram aplicados na expansão da fábrica em São José dos Pinhais, na região de Curitiba. O restante irá para a área de distribuição, desenvolvimento e novos produtos. Segundo Stoll, a Renault deve lançar nove produtos – entre reestilizações e novidades – até 2016. A rede de distribuição vai fechar o ano em 275 revendas, 40 mais que no início do ano.

Segundo a Renault, a definição de um novo plano de investimentos vai depender do grau de competitividade da operação brasileira, da performance do mercado, da negociação com o sindicato de trabalhadores – o atual acordo é válido até 2013 – e com o governo estadual. A empresa já usufrui de benefícios fiscais do programa de incentivos Paraná Competitivo.

Stoll, que comandou a operação da Renault no Brasil e no Mercosul entre 2006 e 2009, diz que a estratégia da empresa para os próximo anos será de consolidação. A meta é elevar a atual participação, de cerca de 7% das vendas no país, para 8% até 2016. De janeiro a outubro, a empresa emplacou 189,7 mil automóveis e comerciais leves no país, 5,8% menos do que no mesmo período do ano passado. A empresa foi prejudicada pela parada da produção na fábrica para as obras de ampliação. “Temos que fazer em dez meses o equivalente a doze meses”, diz Stoll, que prevê fechar o ano com números próximos do ano passado.

Entre 2011 e 2013, segundo Stoll, o objetivo global do grupo era investir em três novas fronteiras: Brasil, Rússia e Índia. Entre 2014 e 2016 a ideia é consolidar esses mercados e começar a desenvolver a China. O Brasil, no entanto, permanece como um dos principais focos de atuação do grupo. O país é hoje o segundo maior mercado da marca – depois da França – e está incluído na estratégia de reduzir a dependência das vendas na Europa. Atualmente mais da metade dos negócios do grupo está em outras regiões.
IPI reduzido termina em dezembro. Efeito é de curto prazo
Segundo Jérôme Stoll, a redução do IPI – que deve terminar no fim do ano – foi importante no curto prazo para elevar as vendas. “Mas sem ele, o mercado vai se ajustar e voltar ao normal”, diz.

Stoll visitou ontem a fábrica no Paraná em companhia de Thierry Bolloré, atual diretor-geral para competitividade do grupo. Após a saída do vice-presidente operacional, Carlos Tavares, no fim de agosto, os dois executivos passaram a ocupar a segunda posição de poder dentro da montadora, atrás apenas do presidente Carlos Ghosn.
Para Bolloré, a Renault vem fazendo esforços para aumentar competitividade e reduzir custos. Segundo ele, a capacidade de competir é impactada por impostos, logística e processos. Um exemplo dessa distorção é como um componente que vem da Europa possa ser mais barato que um produzido aqui. “Aumentar a competitividade é um trabalho de equipe, que abrange desde a área de design e desenvolvimento e manufatura até a logística”, diz.

Segundo Jérôme Stoll, a redução do IPI – que deve terminar no fim do ano – foi importante no curto prazo para elevar as vendas. “Mas sem ele, o mercado vai se ajustar e voltar ao normal”, diz.

Stoll visitou ontem a fábrica no Paraná em companhia de Thierry Bolloré, atual diretor-geral para competitividade do grupo. Após a saída do vice-presidente operacional, Carlos Tavares, no fim de agosto, os dois executivos passaram a ocupar a segunda posição de poder dentro da montadora, atrás apenas do presidente Carlos Ghosn.
Para Bolloré, a Renault vem fazendo esforços para aumentar competitividade e reduzir custos. Segundo ele, a capacidade de competir é impactada por impostos, logística e processos. Um exemplo dessa distorção é como um componente que vem da Europa possa ser mais barato que um produzido aqui. “Aumentar a competitividade é um trabalho de equipe, que abrange desde a área de design e desenvolvimento e manufatura até a logística”, diz.

Fonte: Cristina Rios, Gazeta do Povo

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