Publicado em 01/11/2013
O presidente-executivo da Audi, Rupert Stadler, disse na última segunda-feira (28) que os mercados automotivos da Europa ocidental não se recuperarão antes do final da década. Os comentários de Stadler, feitos durante uma conferência de 2 dias de executivos do setor em Munique, na Alemanha, foram mais pessimistas que aqueles feitos no Salão de Frankfurt no mês passado.
Na ocasião, em 10 de setembro, o presidente da principal marca de luxo da Volkswagen afirmou que poderia levar um ou dois anos mais para que a recuperação do mercado automotivo europeu ganhasse ritmo. Outros executivos concordaram que o pior da crise já passou. "Nós vimos a primeira pequena luz no fim do túnel", disse Karl-Thomas Neumann, contratado este ano para presidir a General Motors europeia. "Ninguém aqui está esperando que maravilhas aconteçam, mas estou relativamente confiante de que já atingimos o fundo (do poço)."
Em setembro passado, as vendas de carros na Europa cresceram 5,5%, na comparação com o mesmo período
de 2012. Foi apenas o segundo mês, em 2 anos, em que os emplacamentos fecharam em alta no continente que enfrenta crise
econômica.
Porém, o resultado de 1,19 milhão de veículos vendidos traz apenas um "respiro" para
as montadoras: a base de comparação é muito fraca. Setembro de 2012 foi um dos piores meses para vendas
de carros desde 2003, quando a associação das montadoras começou a tabular os dados.
Na terça (29), a Ford anunciou mais uma paralisação temporária na fábrica da Romênia, onde produz a minivan B-Max, uma de suas maiores apostas para o mercado europeu, devido à baixa demanda.
Fonte: Reuters
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