Publicado em 11/07/2013
A Anfavea se antecipou ao governo federal e enviou proposta para o incentivo da venda e da produção de veículos ecológicos no Brasil. De acordo com a entidade, o memorando foi preparado após consenso entre todos os membros, que hoje encontram-se em estágios diferentes em relação a essa tecnologia.
Pelo plano da Anfavea, a introdução dos carros híbridos e elétricos se daria em duas fases. A primeira, que já entraria em vigor e duraria até 2017, mesmo período vigente do programa Inovar-Auto, de incentivo a produção nacional, seria voltada ao incentivo a importação de modelos ecológicos. Embora não tenha esclarecido como o governo estimularia a comercialização desses carros, a Anfavea sugere que cada montadora tenha uma cota de importação que seria ampliada progressivamente ao passar dos anos.
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A partir de 2017, com o início
da segunda fase do Inovar-Auto, a produção de veículos híbridos e elétricos seria introduzida
no Brasil. A ideia é que até lá as fabricantes consigam viabilizar o uso de etanol nos modelos híbridos.
Categorias
A entidade também definiu seis categorias para esses veículos ecológicos. Híbridos e elétricos seriam divididos em três tipos cada:
Híbridos
- Mild Híbrido, que utiliza motor convencional, mas conta com sistema auxiliar de tração
(ex: o Fusio híbrido);
- Full Híbrido, que combina um motor convencional com outro elétrico cujo trabalho pode ser conjunto ou não (ex: Prius);
- Plug-in Híbrido, que é o mesmo caso do Full Híbrido, porém, capaz de ser recarregado externamente (ex: Prius Hybrid).
Elétricos
- Elétrico com Autonomia Estendida, que utiliza a energia elétrica na maior parte dos casos, mas que conta um motor auxiliar para aumentar a performance ou recarregar a bateria. (ex: Volt);
- Full Elétrico, que utiliza apenas o motor elétrico e opera com baterias (ex: Leaf);
- Célula
de Combustível, que tem motor elétrico e utiliza energia provinda da reação química do
hidrogênio (ex: Honda FCX).
Para o presidente da Anfavea, Luiz Moan, que entregou a proposta ao ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, o incentivo pode recolocar o País numa posição de destaque no setor: “O Brasil tem condições favoráveis para desenvolver localmente as tecnologias de propulsão que moverão os carros em um futuro de médio e longo prazo e a hora de investir é agora”.
Fonte: Ricardo Meier, portal IG
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