Publicado em 01/07/2013
A parceria gerada pela Aliança Renault Nissan rendeu às empresas ganhos recordes equivalentes a € 2,69 bilhões em 2012, um salto de 54% sobre o ano anterior, quando houve registro de €1,75 bilhão. A sinergia (economia) criada entre as duas empresas vêm principalmente da prevenção e redução de custos gerados a partir de ações conjuntas nas áreas de compras, powertrain, compartilhamento de plataformas e engenharia de veículos.
As colaborações entre as duas montadoras cresceu em todas as regiões do mundo, com destaque para os mercados emergentes, onde as companhias estão expandindo suas operações industriais.
“As sinergias e maiores economias de escala permitem que a Renault e a Nissan possam competir em um nível de elite, formado pelas principais montadoras do mundo. Esperamos gerar ainda mais sinergia no futuro, especialmente em mercados emergentes como Brasil, Rússia, Índia e China”, disse Christian Mardrus, diretor global de logística da Aliança Renault-Nissan.
Entre as áreas compartilhadas, as que mais contribuíram foram compras (€ 851 milhões), powertrain (€ 709 milhões) e engenharia de veículos (€ 546 milhões).
Por região, os maiores ganhos vieram da Ásia, como Rússia, onde as duas marcas compartilham a mesma fábrica para a produção de veículos e motores. Neste mercado, Renault e Nissan produzem veículos com a AvtoVaz, de quem a Aliança ganhou participação majoritária em 2012.
Na Índia, na planta localizada em Chennai, está o maior projeto para compartilhar plataformas da Aliança. A unidade, que tem capacidade de produção anual de 400 mil unidades, produz modelos Renault e Nissan para o mercado local e de exportação.
Já no mercado sul-coreano a Nissan vai começar a produzir a próxima geração do crossover Rogue na planta da Renault localizada em Busan a partir de 2014. No ano passado, a Aliança fez melhorias significativas de custos para o processo de fabricação, antes do início da produção do veículo utilitário esportivo, que devem aumentar a produção e a eficiência em toda a planta.
Desde 2009, todas as compras das duas marcas têm sido tratadas pela Organização de Compras Renault Nissan (RNPO, na sigla em inglês), a maior organização comum da Aliança, com uma demanda de 8 milhões de unidades/peças.
Fonte: Redação AB
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