Publicado em 08/04/2013
Dos 581 profissionais que responderam a pesquisa eletrônica durante o IV Fórum da Indústria Automobilística, 41,9% manifestaram que o Inovar-Auto será benéfico para montadoras locais de veículos e consumidores. O evento, promovido por Automotive Business, aconteceu no último dia 1º de abril no Golden Hall do Hotel Sheraton WTC, em São Paulo, e reuniu cerca de mil participantes.
Entre os que participaram da pesquisa eletrônica, 3,1% não acreditam que o programa do governo trará vantagens expressivas; outros 24,4% assinalaram que apenas as montadoras serão beneficiadas, mas não o consumidor. Para 30,5% das pessoas, o Inovar-Auto é muito complexo e de efetividade duvidosa.
Em resposta à indagação da real finalidade do Inovar-Auto, 46,4% das pessoas apontaram que o objetivo é estimular uma indústria local forte e competente; 19,7%, que é conter a invasão de veículos importados; 10,1%, que é favorecer as montadoras aqui instaladas; e 12,3%, que é promover a inovação.
Um terço das avaliações sobre o perfil do novo carro brasileiro (33,4%) indicou que os produtos serão modernos e competitivos apenas em futuro distante; 25,6%, que eles continuarão defasados tecnologicamente; 24,7% que eles avançarão, mas apenas nas categorias mais simples; e apenas 16,3% disseram acreditar que eles terão conteúdo equivalente aos melhores do mundo.
A pesquisa revelou a expectativa de que a inovação no setor chegará de fora e também de investimentos locais (58,4%). Outros 34% acreditam que a inovação chegará, mas será trazida de fora. Apenas 7,6% apostam que o esforço local será a principal fonte da inovação.
Nada menos que 64,4% das pessoas que responderam ao levantamento admitem que os acordos automotivos com parceiros internacionais são necessários para aumentar a competitividade da indústria local. Outros 17,7% acreditam que os acordos são uma utopia, 10,2% acham que eles são possíveis no caso do México e Argentina, 5,1% que eles são viáveis apenas com o México; e 2,6% que são viáveis apenas com a Argentina.
Para 63,8% dos consultados a indústria automobilística brasileira manterá um baixo ritmo das exportações; 16,2% assinalam que o setor atenderá apenas o mercado interno e apenas 7,9% observaram que seremos fortes exportadores com a evolução do Inovar-Auto. Outras 12,1% afirmaram que as exportações só serão expressivas na direção da Argentina e México.
Fonte: Redação, Automotive Business
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