Publicado em 05/04/2013
O mês de abril começou em grande estilo para o setor automotivo, a quarta edição “Automotive Business – IV Fórum da Indústria Automobilística”, reuniu na última segunda-feira em São Paulo um time de especialistas para discutir os desafios do Inovar-Auto e as novas estratégias para competir nesta indústria.
A equipe técnica dos Observatórios SESI/SENAI/IEL acompanhou o evento integralmente e destaca a pertinência em se discutir a política industrial vigente para este setor, atendendo a variável 6 (Política INdustrial para o Setor) considerada no estudo “Cenários da Indústria Automotiva: Região Metropolitana de Curitiba 2020”.
A edição deste ano promoveu um programa intenso de relacionamento, palestras e debates para uma melhor análise do mercado e dos desafios reservados a empresas e profissionais empenhados com o franco desenvolvimento desta indústria no cenário nacional.
A organização do evento reservou um espaço para a exposição de produtos e tecnologias, com a participação de 34 empresas âncoras na cadeia produtiva. Marcaram presença neste espaço: Mobil, Schaeffler, Mercedes-Benz, Iveco, Magneti Marelli, MAN, Volvo, Cummins, Siemens, Aethra, entre outras.
Um diferencial do fórum está na agenda de workshops de relacionamento, na edição deste ano
as temáticas: Cadeia de Suprimentos, Carreira Profissional e Polos automotivos reuniram empresas, profissionais e representantes
de governo. Estiveram presentes e interagindo com o público as empresas: Volvo, Scania, PSA, Mitsubishi, MAN, Iveco,
International, DAF, Chery, Agrale, entre outras.
Para a temática carreira profissional estavam presentes: SAE Brasil,
Poli, Mauá, entre outras. O tema inovação contou com a presença de representantes dos polos automotivos
do cenário nacional: Bahia, Goiás, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, São Paulo, São Carlos, São
José dos Campos, Sorocaba, entre outros. Fato curioso que chamou a atenção foi a falta de representatividade
do estado do Paraná, historicamente um grande pólo do setor.
O conjunto de palestras deste dia abordou em detalhes os desafios para atendimento do Inovar-Auto, para Paulo Cardamone – IHS Automotive “um objetivo de destaque da política Inovar-Auto trata da eficiência energética dos veículos e a intenção de inserir a indústria automotiva do país na rota tecnológica global”.
O painel que tratou da reação dos veículos comerciais teve como destaque informações como: o Brasil o ocupa o quarto lugar no mercado global e o quinto lugar em produção de veículos pesados. Os especialistas também destacaram as novas plantas que entram em atividade a partir de 2014, em média a projeção de crescimento para este segmento está entre 8 e 10%.
As perspectivas para autopeças no Inovar-Auto foram tratadas no terceiro painel, que contou com a participação do Sr. Paulo Butori – Sindipeças e Leticia Costa – Prada Assessoria, abordou a necessidade de uma política industrial específica para autopeças.
Os novos empreendimentos foram tratados no painel que contou com a participação de representantes do alto escalão de montadoras como: FIAT, Chery, DAF Caminhões e JAC Motors. Em resumo falou-se em R$ 15 bilhões em investimentos em novas fábricas entre os anos de 2012/2015. O cenário nacional passa de 18 para 25 fábricas de automóveis e comerciais leves, de 8 para 15 fábricas de caminhões e ônibus e serão 18 fábricas de motores.
A palestra “Perspectivas para a economia” proferida pela MB Associados – José Roberto Mendonça
de Barros e o painel Inovar-Auto e Competitividade trataram dos grandes desafios propostos para a indústria.
As
estratégias para a competitividade foram discutidas por especialistas que garantem “competitividade traz volume,
prosperidade e uma industrialização séria”. Atestam também que esta é uma grande
oportunidade para a cadeia industrial.
O painel que discutiu os cenários para a cadeia de suprimentos apresentou
como pano de fundo as seguintes informações: projeção do Sindipeças é de R$ 84 bilhões
em faturamento das autopeças em 2013, sendo R$ 59 bilhões as vendas de componentes a montadoras no Brasil neste
ano.
Fonte: Carla Simão, Fiep
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