Publicado em 25/03/2013
A montadora, que nesta segunda realiza a cerimônia de inauguração oficial da produção, não deu os preços e nem detalhes das versões que serão feitas no país, mas adiantou que a versão top de linha terá câmbio Powershift de dupla embreagem automatizado, o mesmo utilizado no EcoSport (leia impressões). Até então, o New Fiesta só era vendido no Brasil com câmbio manual.
"Com a produção do New Fiesta em São Bernardo, a fábrica se equipará às melhores do mundo. O modelo traz várias tecnologias, como o câmbio automatizado de dupla embreagem e sete airbags", disse Rogerio Golfarb, vice-presidente da montadora, se referindo a versão mais equipada do hatch.
Além disso, essa versão mais cara terá motor 1.6 Sigma (com duplo comando variável), sete airbags, freios ABS e sistema de interatividade Sync.
O New Fiesta brasileiro já tem o visual dareestilização apresentada há seis meses, no Salão
de Paris, que o deixou em linha com a identidade global da empresa. Seguindo detalhes estéticos introduzidos no novo
Fusion, o modelo ganhou grade na dianteira, em formato de hexágono, e os faróis também foram remodelados.
Sobre
o Fiesta Rocam, geração anterior do hatch que ainda é vendida no Brasil, Golfarb garantiu que continuará
na linha da empresa. A montadora já havia dito que, num primeiro momento, só o New Fiesta hatch será
nacionalizado; a versão sedã deve continuar sendo trazida do México.A fábrica da Ford no ABC paulista
já produz o Ka e a picape Courier, além de caminhões.
Os câmbios automatizados têm
a mesma dinâmica do câmbio manual tradicional. No entanto, recebem a ajuda de uma embreagem automática
e da centralina, dispositivo que trabalha o engate das marchas. Por isso, também não há pedal de embreagem
e os comandos da alavanca são os mesmos de um câmbio automático sequencial. Na prática, o motorista
tem todas as facilidades do câmbio automático, mas com preço e manutenção mais baratos.
Em alguns modelos, a troca de marchas também podem ser feitas por meio de borboletas no volante.
No entanto, as transmissões automatizadas têm respostas mais lentas e os “trancos” são mais sentidos. Para reduzir isso, a opção atual das montadoras é a adoção da dupla embreagem, como no New Fiesta, embora essa tecnologia gere um custo adicional. Com ela, o desempenho fica mais parecido com o de um câmbio automático. Com tal recurso, é possível aplicar os câmbios automatizados em carros mais potentes sem perda do desempenho.
Fonte: Rafael Miotto, G1
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