Publicado em 25/02/2013
A Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) acaba de eleger o diretor de Assuntos Institucionais da General Motors, Luiz Moan, para presidir a entidade até abril de 2016. O executivo sucederá a Cledorvino Belini, presidente da Fiat, que comandou a Anfavea desde 2010. A eleição, realizada nesta quinta-feira (21), teve chapa única e foi encerrada às 18h.
Moan, 57 anos, é economista e atua no mercado automobilístico há mais de 30 anos – trabalhou na Volkswagen e na própria Anfavea como diretor-executivo. É considerado pelos colegas do setor como um hábil negociador, uma característica importante nos futuros diálogos que terá com o governo federal. Em períodos de desaquecimento econômico, a indústria automobilística, que responde por 22% do PIB industrial e 5% do PIB nacional, é sempre um potencial receptor de incentivos por parte do Ministério da Fazenda, devido ao seu efeito multiplicador na economia.
A partir de 22 de abril, quando toma posse, o novo presidente da Anfavea terá alguns desafios. Um deles é a implementação do Inovar-Auto, a política industrial automotiva do governo federal, que prevê R$ 60 bilhões em investimentos das montadoras até 2017. Atualmente, o Brasil tem o quarto maior mercado automotivo do mundo e pode alcançar a marca história de quatro milhões de veículos vendidos neste ano. Outra missão da nova diretoria da entidade, que terá Antonio Megale, da Volkswagen, como primeiro vice-presidente, será estimular as exportações.
Fundada há 56 anos, a Anfavea congrega 28 fabricantes de automóveis, comerciais leves, caminhões, ônibus e máquinas agrícolas e rodoviárias. O setor reúne 55 fábricas em 40 municípios de nove Estados brasileiros, com capacidade para produzir 4,5 milhões de veículos por ano e 110 mil máquinas agrícolas.
Fonte: Luís Artur Nogueira, Istoé Dinheiro
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