Publicado em 17/01/2013
“Não é uma fábrica que vocês vão visitar agora, é um canteiro de obras”,
avisou Alain Tissier, vice-presidente daRenault do Brasil, pouco antes de acompanhar um grupo de jornalistas
em uma visita à fábrica de São José dos Pinais (PR), paralisada desde 8
de dezembro para passar por reformulação completa, que ampliará a capacidade da unidade de veículos
leves de 220 mil para 320 mil/ano em três turnos, ou de 47 para 60 carros por hora, um por minuto. “Fazer reforma
em uma casa morando nela é sempre complicado”, relata o executivo, que está no País há cerca
de 20 anos e foi o escolhido para liderar a equipe de 130 pessoas encarregada de coordenar a expansão em tempo recorde,
apenas dois meses – a planta deve voltar a produzir em 8 de fevereiro.
“É uma loucura o que
estamos fazendo aqui, uma corrida contra o tempo. É uma nova fábrica dentro da que já existia”,
afirma Tissier. De fato, o investimento de R$ 500 milhões para refazer a planta – um terço do programa
de R$ 1,5 bilhão de 2010 a 2015 – e a expansão de capacidade em 100 mil veículos/ano é como
adicionar uma unidade de produção inteira ao complexo industrial da Renault no País. Muitas das novas
fábricas anunciadas pelas montadoras para o Brasil têm essa capacidade ou até menor – caso da Toyota
em Sorocaba (SP), por exemplo, planejada para até 70 mil carros/ano.
Atualmente, são montados na
fábrica de veículos leves três modelos: Sandero, Logan e Duster. Mas o tamanho da expansão não
deve ser só para estes. Algumas áreas já preparadas para receber outros produtos deixam transparecer
que novos carros deverão ser feitos na fábrica paranaense da Renault. E carros cobertos em partes da linha que
já estão prontas prenunciam que o novo Sandero, já apresentado na Europa, já está prestes
a ser produzido no Brasil. Saiba
mais
Fonte: Automotive Business
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