Publicado em 20/11/2012
Segundo a Reuters, a GM encerrou as negociações após a Peugeot aceitar o empréstimo de 7 milhões de euros, uma vez que a joint venture exigiria a ambos os lados despedir trabalhadores e encerrar fábricas. É politicamente impossível para a GM fazer todos os cortes da Opel e da Vauxhall para fazer a joint venture. Uma parte do acordo de empréstimo da Peugeot prevê que um membro do governo e um membro do sindicato estejam agora integrados na administração da empresa.
As duas empresas vão esperar até que o mercado mostre melhorias antes de reconsiderar a fusão ou discussões de joint venture.
O conceito para a joint venture era de que a GM seria capaz de se livrar da sua participação total da Opel e da Vauxhall e transferi-las para a PSA. A GM também iria investir cerca de 3.9 milhões de euros na nova empresa. Iria continuar a possuir ações na nova empresa, mas teria que se preocupar com as perdas financeiras da nova empresa sobre o preço das ações.
Esta decisão pode prejudicar a Peugeot a longo prazo. A GM estava a oferecer a oportunidade de ser uma grande concorrente para a Volkswagen, pelo menos na Europa. Teria sido obrigada a despedir alguns trabalhadores e a fechar algumas fábricas, mas teria provavelmente uma posição mais forte no mercado. Em vez disso, aceitou o pacote de resgate do governo, que garante fundos a curto prazo, mas não ajuda os carros da empresa a ficarem melhores ou a diminuir a sua capacidade.
Fonte: Automotive News
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