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Publicado em 13/06/2017
Os dados da primeira pesquisa nacional realizada pela Market Analisys com 905 consumidores de orgânicos foram fornecidos
no dia 7 de junho na BIO BRAZIL FAIR | BIOFACH AMERICA LATINA e NATURALTECH – Feira Internacional de Produtos Orgânicos
e Agroecologia, que ocorreu entre os dias 7 a 10 na Bienal do Ibirapuera, em São Paulo.
Adultos com idades entre 18 e 69 anos, das capitais São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador, Belo Horizonte, Brasília,
Curitiba, Recife, Porto Alegre e Goiânia representam 15% da população urbana consumidora de produtos orgânicos,
especialmente a região Sul, com o dobro do consumo nacional.
Verduras, legumes e frutas são os alimentos
mais consumidos, no entanto há disposição de introduzir outros produtos orgânicos nos hábitos
de consumo – exemplo disso é que nas feiras abertas hoje há 1.200 produtos e serviços à
disposição do público.
O mercado de produtos orgânicos é um dos que mais crescem no Brasil. O setor ganhou impulso depois da regulamentação em 2011 – que instituiu a obrigatoriedade de certificação e um selo de garantia para orientar o consumidor – e vem crescendo a taxas significativas desde então. Em 2016, o faturamento chegou a R$ 3 bilhões, um crescimento de 20% sobre o ano anterior (Fonte: Organis - Conselho Brasileiro da Produção Orgânica e Sustentável).
A pesquisa aponta que não existe uma marca forte que represente o setor de orgânicos e a percepção
do consumidor é para marcas que aparecem mais na mídia e nas gôndolas dos supermercados, ponto de venda
mais relevante. De acordo com o apurado, a maior barreira para o consumo aumentar é o preço e maior clareza
sobre os benefícios desses produtos e a aplicação da certificação.
Prova de
que há espaço para crescer nesse mercado é que 25% da população não estão
interessados em mudar o hábito de consumo do convencional para o orgânico.
Outras informações
da pesquisa
Quando há mais de uma marca de produto orgânico disponível, o preço
é o principal fator decisivo de compra.
Qual é o principal motivo para você não consumir
produtos orgânicos atualmente? Respostas: falta de preços acessíveis (41%), falta de interesse (14%) falta
de lugares próximos (12%) e falta de conhecimento (7%) predominantemente. “Precisávamos ter um perfil
por região, com consumo, costumes e percepção do consumidor de orgânicos“, diz Ming Liu,
responsável pela pesquisa. “Se há cerca de 600 feiras orgânicas mapeadas no Brasil e a cada ano
o crescimento do setor chega a 20%, temos potencial de aumento de consumo”, diz ele.
Segmentação
O crescente desenvolvimento da produção orgânica brasileira – que vai muito além
dos frutas, verduras e legumes in natura – se reflete na segmentação dos expositores dentro da BIO BRAZIL
FAIR | BIOFACH AMERICA LATINA:
Bio Alimentos: carnes; sucos e bebida; leites, laticínios
e ovos; frutas, verduras e legumes; pães, massas, bolos e biscoitos; mel e derivados; chocolates; café; alimentos
orgânicos in natura e congelados em geral;
Bio Cosméticos: aromas e essências,
cremes, shampoos, sabonetes, tônicos e matérias-primas;
Bio Moda: biojoias, confecções,
tecidos e acessórios; e
Bio Produção e Serviços: insumos e
fertilizantes, equipamentos e máquinas, certificadoras, consultorias, editorias e embalagens.
Acesse o site da BIO BRAZIL FAIR | BIOFACH AMERICA LATINA e confira os participantes e lançamentos que foram apresentados durante os quatro dias do evento.
Articulação da Rota Agroalimentar
“Criar campanhas de valorização de produtos certificados” é uma das ações presentes na visão de futuro que prevê o Paraná Referência em Produtos Orgânicos, do Roadmapping da Indústria Agroalimentar.
Alguns dos expositores são participantes das atividades da Articulação da Rota Agroalimentar e integrantes ativos do Grupo de Trabalho de Alimentos Orgânicos, que discute as ações previstas nessa visão de Futuro dentre eles a Jasmine, Cativa Natureza, Tecpar Cert, Organis, Sebrae PR (presente com empresas do Selo Alimentos do PR), Verde Brasil Orgânicos, Supraervas, dentre outas.
Vale ressaltar que os trabalhos desenvolvidos pelos Observatórios SESI/ SENAI/ IEL são embasados na metodologia de prospectiva estratégica que preconiza a construção coletiva do futuro desejado.
Desta forma, é essencial que para o sucesso dos trabalhos os diversos segmentos da sociedade (academia, indústria, associações de classe, governo, etc.) estejam envolvidos para garantir que todos os interesses sejam abarcados nos resultados.
Pesquisadores, empresas e instituições interessadas em colaborar neste processo de articulação podem entrar em contato com a equipe através do e-mail: observatorios.rota.agroalimentar@fiepr.org.br ou com Bruna Lunardi - Telefone: 41 3271-7441
Fonte: Primeira Página via BioBrazilFair
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