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Publicado em 29/08/2018
Designa a integração de sistemas de automação e de comunicação em "fábricas inteligentes" " ambientes de manufatura monitorados, em que equipamentos e humanos podem interagir em tempo real mesmo à distância. Os benefícios potenciais são manutenção da qualidade, aumento da produtividade e redução de custos.
Smart factories de verdade ainda são raras na indústria brasileira de alimentos e bebidas, mas elas fatalmente se consolidarão. Uma tecnologia capaz de ajudar nesse caminho é a NIR (espectroscopia de infravermelho). Sua função foi explicada numa das Seminar Sessions da FiSA 2018 por Fabrícia Gasparini, da Bruker " fornecedora de soluções completas em medições industrial. "A NIR permite verificar parâmetros como proteína, umidade, gordura e vitaminas, seja em líquidos ou sólidos, em questão de segundos, com precisão e agilidade superiores a qualquer análise laboratorial", explicou.
Baseada em equipamentos de bancada ou portáteis dotados de sondas (probes), a NIR permitiria supervisionar diversas etapas da produção e compartilhar os resultados instantaneamente em redes de comunicação. "É uma solução alinhada ao objetivo de termos linhas de produção avançadas, capazes de rodar quase sem intervenção humana", assegurou Fabiana.
A adesão à indústria 4.0 já mobiliza a BRF Ingredients. "O plano é de aderirmos ao conceito num alinhamento com a ideia de economia circular", comentou Cyro Calixto, Head de Open Innovation da companhia, durante o seminário. "Com ferramentas digitais, desperdícios serão monitorados e reduzidos. Teremos produtos mais confiáveis, mais limpos e mais disponíveis, tanto para abastecer a companhia-mãe (BRF) quanto para vendas a terceiros. Rejeitos e até emissões serão transformados em itens de valor agregado". Calixto contou que a BRF Ingredients quer absorver ideias de terceiros para lapidar as iniciativas 4.0. "A colaboração é o melhor caminho para avançarmos nesse sentido", disse.
Fonte: FISA 2018
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