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Publicado em 27/08/2018
Os estados poderão acessar os recursos por meio de convênios, válidos por até dois anos, a partir de setembro. O ministro salientou que o acordo prevê a capacitação para assistência técnica e extensão rural para atuar em pontos críticos da cadeia de produção de alimentos. "A parceria ajuda a promover padrões de produção e consumo sustentáveis dentro da política de segurança alimentar e nutricional", explicou Beltrame. De acordo com o ministro, o trabalho conjunto entre MDS e BRDE promoverá ações para ampliar e qualificar toda a cadeia produtiva e a rede de doação de alimentos, como também melhorar as condições de armazenamento e preparo de alimentação nas escolas públicas.
A meta principal, segundo Beltrame, é estancar o desperdício. Lembrou que a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) estima a perda de aproximadamente 1,3 bilhão de toneladas de alimentos no mundo. O volume corresponde a 30% de toda a produção mundial de alimentos para consumo humanoe a 15% de todas as calorias produzidas. "A perda é inadmissível considerando que ainda existem seres humanos passando fome no mundo", frisou. O ministro atribui as perdas à precariedade na infraestrutura de transporte e logística, à carência e inadequação das estruturas de armazenamento, à ausência de campanhas educativas e boas práticas, entre outras causas.
O vice-presidente do BRDE ressaltou que as perdas são visíveis nas lavouras ao término das colheitas e também nas esteiras. "Já no transporte, as carretas deixam rastros de cereais pelas estradas brasileiras. E isso precisa acabar. O ponto de partida passa por mudanças culturais e educação", salientou. Já o diretor de Planejamento e Finanças ressaltou que o acordo formalizado com o MDS é "absolutamente de cooperação técnica". "O BRDE investe anualmente R$ 500 milhões em atividades que contribuem para o fim do desperdício nos três estados", afirmou. Os investimentos são direcionados à qualificação da armazenagem, da refrigeração, ao Programa para Construção e Ampliação de Armazéns e à recuperação de estradas vicinais, de acesso às propriedades.
Fonte: Correio do Povo
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