Impressora 3D israelense cria refeições personalizadas de nanocelulose

Publicado em 01/11/2017

Um dos maiores sonhos dos pesquisadores da tecnologia de impressão 3D acaba de ser alcançado por um grupo de cientistas da Universidade Hebraica de Jerusalém. Segundo um anúncio oficial trazido pelo PR Newswire, a equipe acaba de construir com sucesso um aparelho capaz de imprimir alimentos dos mais variados com base em um material sustentável e saudável.

Parece impressionante? Pois isso é só o começo. Para começar, a tecnologia utiliza como base nanocelulose – um material sustentável que é facilmente digerido pelo corpo humano. Mas ele nem de longe é o único componente usado por eles: os cartuchos usados pelas impressoras também contêm proteínas, gorduras, vitaminas e antioxidantes para criar alimentos saborosos e completos com tudo o que é necessário para uma alimentação saudável.

O processo de fabricação do alimento utiliza esses cartuchos especiais em conjunto de um laser infravermelho, vale notar, que simultaneamente aquece e molda o prato de acordo com as instruções dadas pelo computador – e uma ajudinha da nanocelulose para unir tudo. Como resultado, é possível criar alimentos sintéticos que não apenas têm sabor bem semelhante ao de um prato comum, como também podem simular a textura e gosto de alimentos fritos, cozidos ou grelhados.

Mas e se a pessoa estiver em uma dieta sem glúten, lactose ou açúcar, por exemplo? Isso também não é problema, já que cada prato pode ser personalizado até os mínimos detalhes. Assim, é possível até mesmo criar alimentos feitos especialmente para vegetarianos, veganos, diabéticos, atletas... Enfim, tudo é feito especialmente para suas necessidades.

Se você ficou animado com a novidade (e pode ter certeza de que não é o único), é melhor ter um pouco de paciência, no entanto. Os pesquisadores responsáveis pela tecnologia estão em contato com investidores para tentar comercializar esse método de impressão, mas a expectativa deles é de que isso chegue às cozinhas de restaurantes – e até de nossas casas – apenas dentro de cinco anos.

Veja o vídeo:

Fonte: Tecmundo