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Publicado em 19/07/2017
Em meio ao escândalo da Operação Carne Fraca e das revelações da JBS de que a empresa pagou um “mensalinho” para cerca de 200 fiscais do Ministério da Agricultura, o governo de Michel Temer conseguiu eleger à presidência da Comissão do Codex Alimentarius (CAC) o fiscal federal agropecuário e médico veterinário Guilherme Antonio da Costa Jr.
O órgão criado pela FAO e pela OMS nos anos 60 é a referência internacional na proteção da saúde do consumidor e instância máxima para a determinação de padrões de controle.
O Codex é ainda responsável por regras de rotulagem de alimentos, aditivos, resíduos de pesticidas e procedimentos de avaliação de alimentos derivados da biotecnologia moderna.
Além disso, emite orientações para o tratamento de sistemas de inspeção e certificação oficiais na importação e exportação de alimentos.
Com 84 votos dos 149 possíveis, Guilherme Antonio da Casta bateu um representante do Mali na votação que ocorreu nesta terça-feira. Mas sua escolha envolveu uma mobilização importante do governo, que lançou sua candidatura há um ano. Na semana passada, o secretário-executivo do Ministério da Agricultura, Eumar Novalick, se reuniu com uma dezena de governos para pedir o voto ao brasileiro.
Com a vitória, o Brasil agora controla três das principais entidades que tratam da agricultura no comércio internacional. Além do Codex, a FAO está com José Graziano e a OMC com Roberto Azevedo.
Guilherme Antonio ocupava nos últimos três anos uma das vice-presidências do Codex e já tinha sido adido agrícola do Brasil na OMC. Dentro do governo, ele foi ainda o coordenador de Negociação na OMC e ocupou a direção do Departamento de Negociações Sanitárias e Fitossanitárias até 2010.
Por uma década, ele ainda participou das reuniões sobre Medidas Sanitárias e Fitossanitárias na OMC.
Fonte: Estadão
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