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Publicado em 29/06/2017
O Instituto de Tecnologia de Alimentos (Ital/SAA-SP), de Campinas (SP), divulgou recentemente uma nota à imprensa com o objetivo de esclarecer a população sobre o uso de aditivos nos alimentos, lançando a pergunta: "Ácido ascórbico, nitrito, aditivos; o que é isso?" Segundo a nota, mais uma vez a polêmica da carne trouxe à tona dúvidas para o consumidor. Mas se de um lado há dúvida, do outro há oportunidade de esclarecer o consumidor.
“Todos estão preocupados e interessados em saber o que comem, como é feito o alimento, o que é usado. Isso é fantástico porque deve ser uma preocupação do brasileiro. O importante é que hajam fontes confiáveis para as pessoas buscarem informações, com base em pesquisa e ciência”, alertou Luis Madi, diretor-geral do instituto. O site www.alimentosprocessados.com.br foi criado justamente com o objetivo de informar.
Aditivos
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) define aditivos alimentares da seguinte forma: substâncias adicionadas aos alimentos sem o propósito de nutrir, mas com o objetivo de modificar ou manter as características físicas, químicas e biológicas ou sensoriais destes produtos. Os aditivos são usados no processamento de alimentos para cumprir diferentes funções, entre elas garantir a segurança, manter o frescor, agregar sabor, manter boa aparência e conferir textura adequada. Cada aditivo é usado com uma finalidade específica e em quantidade pré-determinada. “É importante esclarecer que a utilização de aditivos alimentares no processamento é uma questão de necessidade e não de escolha das empresas”, disse Airton Vialta, pesquisador e assessor técnico do Ital. O número de aditivos empregado em um determinado produto depende de vários fatores, sendo os principais suas características intrínsecas, a quantidade de ingredientes que o compõe e o tipo de processamento e embalagem utilizados.
E se o consumidor não quiser consumir produtos com aditivos? "Todos os aditivos utilizados na formulação dos produtos devem estar listados nos rótulos. Normalmente, sua descrição é precedida do grupo ao qual pertence (por exemplo: estabilizante - lecitina de soja; espessante - carragena; acidulante - ácido cítrico). Após a leitura, você decide se come ou não”, explicou o pesquisador.
O Ital reforça que os aditivos utilizados nos alimentos processados necessitam de aprovação pelas autoridades competentes, depois de comprovada sua segurança para consumo humano. A Anvisa autoriza a utilização dos aditivos alimentares dentro de condições e limites estritos considerados seguros. Os critérios para autorização são bastante rigorosos. Para orientar as empresas nesse sentido, a Anvisa oferece guias bastante detalhados sobre os procedimentos necessários.
Em todo o mundo, os aditivos alimentares usados pelas indústrias são também controlados pelo JECFA, Joint FAO/WHO Expert Committee on Food Additives, instituição internacional vinculada à FAO, Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação, e à Organização Mundial da Saúde. O JECFA possui uma equipe de especialistas dedicados a avaliar a segurança no uso dos aditivos. Essa equipe técnica estabelece os limites de ingestão diária para cada aditivo em cada alimento processado.
Fonte: CarneTec, http://www.carnetec.com.br/Industry/News/Details/74031
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