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Publicado em 27/06/2017
As farinhas de milho e de trigo poderão ser comercializadas no Brasil sem a adição de ferro. O objetivo é atender as pessoas que têm restrição de ingestão do ferro e não podem ingerir este nutriente em excesso. A adição de ácido fólico continua obrigatória.
Para permitir a mudança, a Anvisa criou uma nova categoria no regulamento técnico de alimentos para fins especiais. As farinhas sem adição de ferro deverão trazer em seu rótulo a expressão “para dietas com restrição de ferro”.
No Brasil, a adição de ferro e ácido fólico nas farinhas de milho e de trigo é adotada como política de saúde para prevenir a carência desses dois nutrientes. O ferro é adicionado para prevenir a anemia ferropriva, que é o tipo de anemia provocado pela carência de ferro e que representa a maior parte das anemias.
Já o ácido fólico, é incluído nas farinhas para prevenir defeitos na formação do tubo neural do bebê durante a gestação. Outro problema prevenido pela ingestão do ácido fólico é a formação de lábio leporino e fendas na boca do feto.
A alteração está na resolução RDC 155/2017 que aprova a categoria de alimentos especial para dietas com restrição de ferro.
Recentemente, a Anvisa já havia atualizado a norma de enriquecimento das farinhas definindo os tipos de compostos de ferro que podem ser adicionados
Leia também: Regra
para ácido fólico em farinhas é atualizada
Fonte: Anvisa
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