O que achou do novo blog?
e receba nosso informativo
Publicado em 09/03/2017
As implicações que os debates da 13ª Conferência das Partes da Biodiversidade podem trazer para o setor industrial brasileiro foram tema de um seminário realizado nesta terça-feira (7), em Curitiba, pela Federação das Indústrias do Paraná. Representantes e especialistas de entidades, empresas e poder público que participaram da conferência, em dezembro, no México, destacaram a importância de que o setor produtivo coloque a preservação da biodiversidade como fator fundamental para o desenvolvimento de seus negócios.
Confira mais fotos do seminário
O presidente da Fiep, Edson Campagnolo, que participou da abertura do seminário, reforçou a necessidade de uma maior conscientização das indústrias em relação à sustentabilidade ambiental. “Nos dias de hoje, estamos pensando muito no Brasil em política, corrupção e economia, por conta da crise que atravessamos, mas não podemos deixar em segundo plano questões fundamentais para o futuro de nossos negócios. Está muito claro que a questão ambiental é altamente relevante e nós, do setor produtivo paranaense, nos preocupamos com ela”, ressaltou. Campagnolo afirmou ainda que o Sistema Fiep, especialmente por meio do Instituto Senai de Tecnologia, realiza várias ações e disponibiliza serviços voltados a auxiliar as indústrias do Paraná em assuntos de meio ambiente. “Essa troca de experiência que estamos promovendo hoje é também muito importante para as indústrias do nosso Estado”, concluiu.
Elisa Romano, da Gerência Executiva de Meio Ambiente e Sustentabilidade da Confederação Nacional da Indústria (CNI), que participou da conferência no México, destacou que não há como as empresas pensarem no desenvolvimento de seus negócios sem avaliar os impactos para a biodiversidade. “Toda atividade econômica tem algum tipo de impacto sobre a biodiversidade. Isso implica mudanças nos modelos e estratégias dos negócios”, disse. “A Fiep tem sido uma grande parceira da CNI nessa agenda de biodiversidade, de tentar mostrar ao industrial o que a gente tem a ver com esse tema. Tentamos criar uma agenda proativa de capacitação, para que o industrial entenda o que significa integrar, no seu dia a dia, as questões ligadas à biodiversidade”, completou.
Já o diretor do Departamento de Patrimônio Genético do Ministério do Meio Ambiente (MMA), Rafael de Sá Marques, apresentou no seminário a participação do governo brasileiro na COP 13. Ele afirmou que o poder público trabalha por uma mudança de paradigma em relação à preservação da biodiversidade. “Você separar as florestas e os biomas do restante da sociedade não é o caminho. A melhor maneira de conservar o meio ambiente é garantir o uso racional e sustentável. A partir do momento em que aquele bioma é útil para a sociedade, ela vai querer preservá-lo”, explicou. “Não temos como pensar no ambiente de negócios no futuro sem essa variável da biodiversidade. O MMA quer sim apoiar os diferentes segmentos da economia e somos aliados de setores que são amigáveis ao meio ambiente”, completou.
Também participaram do seminário representantes de empresas que estiveram presentes na COP 13. Entre elas,
Novozymes, Grupo Boticário, VBio e GSS.
Materiais para download das
apresentações:
1_Elisa_Dezolt_CNI_business_pledge_GP_HLS.pdf
1_Elisa_Dezolt_CNI_GIZ.pdf
2_Rafael_Marques_CGEN_MMA.pdf
3_Francine_Franco_GSS_VBIO.pdf
3_Francine_Franco_video_VBIO.mp4
4_Emerson_Vasconcelos_Novozymes.pdf
5_Bianca_Brasil_Fundacao_Boticario.pdf
Fonte: Agência
Fiep
Envie para um amigo