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Publicado em 12/01/2017
Os possíveis usos da impressão em 3D incluem não apenas características decorativas, formas e geometrias complexas, cores, sabor e textura elaborada, mas também nutrição sob medida. Com o emprego de diversos ingredientes, uma impressora de alimentos pode formular produtos com base em necessidades nutricionais personalizadas, podendo fornecer uma provável solução, na forma de ferramenta prototípica, para facilitar a concepção de novos produtos alimentícios. É possível alcançar um novo patamar de habilidades artísticas nos setores de restaurantes e na culinária por meio do uso da tecnologia de impressão em 3D.
Materiais alimentícios e impressão em 3D
Existem três categorias de materiais disponíveis, que incluem materiais alimentícios naturais imprimíveis (glacê, queijo, húmus e chocolate), materiais alimentícios convencionais não imprimíveis e ingredientes alternativos. Testes de capacidade de impressão em materiais alimentícios convencionais foram analisados quanto a sua viscosidade, consistência e propriedades de solidificação. De acordo com a grande quantidade de testes realizados, o material imprimível que mais obteve êxito foi a massa de macarrão. Alimentos como arroz, carne, frutas e vegetais não são imprimíveis por natureza. Para liberar sua capacidade de extrusão, o acréscimo de hidrocoloides (gomas) nesses materiais sólidos pode ser utilizado em muitos setores culinários.
Plataformas comerciais e de autodesenvolvimento de impressão de alimentos foram utilizadas para imprimir e realmente fabricar produtos alimentícios. Uma típica plataforma de impressão de alimentos consiste em uma etapa de três eixos (X, Y e Z), unidades de dispensação e sinterização e uma interface de usuário. Existem diversas técnicas e tecnologias para a impressão em 3D: sinterização seletiva a laser e sinterização a ar quente, extrusão a quente ou deposição fundida, extrusão em temperatura ambiente, jatos aglutinantes e impressão a jato de tinta. A maioria desses processos envolve tanto o depósito quanto a fusão de materiais de acordo com a forma pretendida, geralmente derretendo-se e solidificando-se o material empregado. Com um sistema informatizado e controlado de alimentação de materiais, tais plataformas podem manipular a fabricação de alimentos em tempo real.
O tipo e propriedades dos materiais e do produto a serem fabricados determinam o tipo adequado de tecnologia de impressão em 3D. As tecnologias são agrupadas pelo tipo de material utilizado: pó, semissólido, líquido ou culturas celulares. Sistemas com base em culturas celulares foram utilizados para realizar a bioimpressão de carne.
Tanto laser quanto ar quente podem ser utilizados como uma fonte sinterizadora para fundir partículas de pó e formar uma camada sólida. Essa técnica é adequada apenas para açúcar e materiais à base de gordura com ponto de fusão relativamente baixo. Na extrusão a quente, um polímero alimentício semissólido derretido é repelido de uma cabeça móvel, solidificando-se quase que imediatamente após a extrusão, unindo-se às camadas anteriores do produto. A técnica de extrusão a altas temperaturas foi aplicada para criar produtos de chocolate em 3D customizados. A extrusão em temperatura ambiente foi utilizada em alguns materiais naturais imprimíveis, como queijo, glacê e húmus.
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Fonte: CarneTec
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