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Publicado em 16/11/2016
A Vigilância Sanitária estadual proibiu a venda e o consumo de um lote de morangos produzido no município
de Estiva, em Minas Gerais. A testagem de resíduos agrotóxicos realizada pelo Laboratório Central (Lacen-Pr)
apontou irregularidades na produção do dia 8 de novembro de 2016 da empresa João Marques Ferreira ME.
As amostras testadas foram coletadas no box Morangos & Frutas LTDA. na sede da Ceasa em Curitiba, e apontaram
a presença de Lufenurom, Carbendazim, Espiromesifeno e Metomil. “Esses tipos de agrotóxicos são
proibidos no processo de produção do morango e pode oferecer riscos à saúde da população”,
explica o chefe da Vigilância Sanitária estadual, Paulo Costa Santana.
A orientação
da Vigilância Sanitária para quem adquiriu o produto é de que suspenda o consumo imediatamente. Equipes
por todo o Estado foram alertadas e estão reforçando a fiscalização no comércio para verificar
se a determinação está sendo cumprida.
De acordo com Santana, o comerciante que ainda tiver
o produto interditado deve recolhê-lo e inutilizá-lo. O consumidor também deve ficar atento na hora da
compra, pois, apesar da fiscalização intensificada, o lote ainda pode estar sendo comercializado.
Quem encontrar o produto no mercado pode denunciar à Vigilância Sanitária estadual
pela Ouvidoria Geral da Saúde no telefone 0800 644 4414.
ROTULAGEM – Para
facilitar o monitoramento, a fiscalização e a rastreabilidade dos alimentos, a Secretaria da Saúde elaborou
uma resolução que determina que todos os produtos de origem vegetal sejam identificados. Com o projeto, tornou-se
obrigatória a colocação de rótulos em produtos hortifruti produzidos, embalados, distribuídos
ou comercializados no Paraná.
“Quando um vegetal apresenta resíduos de agrotóxicos
acima do permitido a maior dificuldade era identificar a origem desse produto. Até a criação da resolução,
os alimentos não tinham rótulos com informações como nome e endereço do produtor, o que
passou a ser obrigatório desde julho de 2016 e facilitou o trabalho da Vigilância Sanitária”, diz
Santana.
Fonte: AEN - PR
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