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Publicado em 01/07/2016
A Secretaria da Agricultura e do Abastecimento vai implementar o programa Paraná Agroecológico, que tem por objetivo, promover e apoiar ações integradas para implantação, consolidação e ampliação de sistemas de produção agroecológicos. Espera-se que após a implantação a área plantada com produtos orgânicos seja ampliada e o consumo de produtos seja mais democratizado.
Para isso, o secretário Norberto Ortigara instalou, no dia 14 de junho, o Comitê Gestor do programa, para
iniciar a construção do plano de ação que vai embasar a execução do programa no
Estado, que ficará sob a responsabilidade do Centro Paranaense de Referência em Agroecologia (CPRA).
Conforme
o Cadastro Nacional da Produção Orgânica, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento,
o Paraná é um dos maiores produtores de orgânicos do Brasil Das 13.099 propriedades rurais que plantam
produtos orgânicos no País, 1.963 propriedades são do Estado, que corresponde a 15% do total de propriedades
cadastradas no Brasil.
Segundo Ortigara, é preciso avançar e ampliar o trabalho de fundamentação
agroecológica, que é a atualização dos número e a estratégia das ações..
“A agroecologia faz parte do plano de metas do governo, sendo que das 26 propostas desencadeadas no Estado pelo Sistema
Estadual de Agricultura, a mesma é a principal proposta para a Região Metropolitana de Curitiba, sendo necessário
planejar e articular programas com os gestores, para aumentar a participação de hortifruti mais limpos e seguros
para o consumidor”, disse.
Para o secretário, este é um grande desafio para o Estado do Paraná
e para isso ele defende a necessidade de ampliar o manejo integrado de solos, água, boas práticas na agricultura
que favorecem a redução do uso de agroquímicos. O programa Paraná Agroecológico será
direcionado preferencialmente para os agricultores familiares.
O programa Paraná Agroecológico foi criado
pelo Decreto nº 12.431, publicado em outubro de 2014.
As ações do Programa irão reforçar
a capacitação da assistência técnica, a pesquisa, a comercialização, a legislação
e certificação e após isso, o fomento e a produção. “Trata-se de um processo que
está em andamento e que agora será solidificado com as parcerias que serão feitas com as instituições
públicas e da iniciativa privada”, disse João Carlos Zandoná, diretor presidente do CPRA.
Fazem parte do Comité Gestor instituições como Emater, Ipardes, CPRA, Secretaria da Agricultura, secretarias
da Educação, Ensino Superior, Ciência e Tecnologia, Iapar, Iap e outras. As universidades estaduais também
irão participar do programa.
Segundo Zandoná, estão sendo construídas parcerias com os municípios
e instituições, quando serão captados os recursos necessários para o empreendimento do programa.
“Nossa ação será baseada em mobilizações e monitoramento das ações
para que as metas sejam atingidas”, disse Zandoná.
Fonte: CPRA
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