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Publicado em 22/02/2016
O Prefeito Marcelo Rangel e o Secretário Municipal de Assistência Social, Julio Kuller, lançaram no
dia 18 de Fevereiro, um projeto para quem tem a doença celíaca. A doença é caracterizada por intolerância
à ingestão de glúten, que é uma proteína encontrada no trigo, aveia, cevada, centeio e
seus derivados.
O projeto visa fornecer gratuitamente os alimentos para os ponta-grossenses que tem essa doença.
A produção dos alimentos como macarrão, pães, bolos e biscoitos será feita pela Unidade
de Produção de Alimentos (UPA), que fica na Secretaria de Assistência Social.
Na visão do Prefeito Marcelo Rangel, o projeto é inovador e ajudará muitos cidadãos que possuem
a doença. “Sabemos que esses alimentos têm um valor elevado nos mercados e são difíceis de
achar. Esse projeto quer melhorar a vida dessas pessoas, que já tem restrição alimentar, e por vezes
não tem condição de comprar os alimentos sem o glúten. A Prefeitura se preocupa em atender todos
os públicos e por isso vamos investir cada vez mais em projetos assim”, explica.
O Secretário Julio
Kuller contou que a ideia do projeto surgiu devido a pedidos dos cidadãos que são atendidos pela Secretaria
de Assistência Social. “Muitas mães e pais vinham na Secretaria e contavam que seus filhos são celíacos.
Geralmente a doença aparece na infância. E como nós já produzíamos alimentos aqui na UPA,
resolvemos tentar essa ideia de produzir sem o glúten e deu certo. São receitas acompanhadas por uma nutricionista
e uma cozinha especial foi desenvolvida para a produção das comidas”, esclarece.
A advogada Nicolli
Droppa, que é celíaca, acompanhou o lançamento do projeto e disse que a iniciativa da Secretaria ajudará
muito os celíacos em Ponta Grossa. “Não há muitas opções nos mercados, de comida
sem o glúten. E todos são industrializados. Aqui nós poderemos pegar a comida caseira, que sabemos que
foi preparada com cuidado e especialmente para nos atender”, comemora.
Cadastro
Os celíacos que quiserem retirar os alimentos podem se cadastrar na Secretaria de
Assistência Social, que fica na Rua Joaquim Nabuco, nº 59, atrás do Shopping Palladium. O cidadão
precisa levar o laudo médico comprovando que tem a doença celíaca, RG, CPF e comprovante de residência
atualizado.
De acordo com a reportagem exibida no Bom Dia Paraná, serão distribuídas 5 porções semanais por pessoa cadastrada.
Veja o vídeo da reportagem que esclarece outros aspectos da doença celíaca e do programa no link: http://g1.globo.com/pr/parana/bom-dia-pr/videos/v/celiacos-de-ponta-grossa-vao-receber-alimentos-sem-gluten-produzidos-pela-prefeitura/4833113/
Celíacos no Paraná
A implantação de projetos inovadores como este, servem de modelo e abrem espaço para replicação e aprimoramento em outros municípios do Estado, bem como nacionalmente.
Diversas instituições têm frisado a importância do assunto, como a ACELPAR. Com sede em Curitiba, a associação foi iniciada por um grupo de celíacos que se reunia em uma sala do Hospital Pequeno Príncipe aos sábados para troca de experiência e receitas. A Dra. Lorete Kotze, gastroenterologista especialista na doença celíaca, fundou a ACELPAR 1998 em uma Assembleia com mais 15 famílias celíacas e o apoio da Sociedade Paranaense de Gastroenterologia.
A Associação comemorou, em 8 de Janeiro, mais uma conquista o Estado: o projeto de lei da deputada Claudia Pereira, foi aprovado pelo Governador Beto Richa e o dia do celíaco (20 de maio) está no Calendário Oficial do Estado do Paraná.
Articulação da Rota Agroalimentar
O Observatórios Sesi/Senai/IEL promove ações relacionadas a esta temática juntamente com o Grupo de Trabalho (GT) Referência no desenvolvimento dos Produtos Funcionais e para fins especias decorrente do Projeto de Articulação das Rotas Estratégicas para o Futuro da Indústria Paranaense – Setor Agroalimentar.
Os próximos projetos, focados em Alimentos para Fins Especiais estão sendo planejados durante as reuniões que ocorrem na Fiep – Campus da indústria.
Vale ressaltar que os trabalhos desenvolvidos pelos Observatórios SESI/ SENAI/ IEL são embasados na metodologia de prospectiva estratégica que preconiza a construção coletiva do futuro desejado.
Desta forma, é essencial que para o sucesso dos trabalhos os diversos segmentos da sociedade (academia, indústria, associações de classe, governo, etc.) estejam envolvidos para garantir que todos os interesses sejam abarcados nos resultados.
Pesquisadores, empresas e instituições interessadas em colaborar neste processo de articulação podem entrar em contato com a equipe através do e-mail: observatorios.rota.agroalimentar@fiepr.org.br ou com Bruna Lunardi - Telefone: 41 3271-7441
Fonte: O plantão da cidade, RPC TV e Observatórios
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