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Publicado em 27/11/2015
A fábrica da Rede Madero tem pouco menos de quatro meses de funcionamento, mas já conta com números arrebatadores, a começar pelo investimento: R$ 28 milhões.
Pela primeira vez, o empresário Júnior Durski convidou um grupo de jornalistas de todo Brasil para conhecer a recém-inaugurada fábrica. Sem cortinas, os visitantes conheceram todo o processo de produção do espaço de 6 mil m² de área construída, que fica em uma área de 27 mil m², em Ponta Grossa, a 60 quilômetros de Curitiba. Até a semana passada, a fábrica ainda estava operando em fase experimental.
Numa época em que empresários estão se retraindo ao invés de expandir, a empreitada tem justificativa: manter a qualidade dos produtos distribuídos para os 62 restaurantes em diferentes estados do Brasil (18 somente em Curitiba). “Nós não fizemos uma fábrica pensando na economia, nós fizemos para manter a qualidade dos nossos produtos”, diz Durski.
Veja algumas curiosidades
Para Durski, a fábrica só vai começar a viabilizar-se economicamente, quando a rede tiver mais de 100 restaurantes, o que, nas contas e projetos do empresário falta pouco. O ano que vem, a meta é inaugurar 18 novas unidades, mas ele planeja conquistar e dobrar esse objetivo. Adiantando-se ao projeto, já inaugurou a fábrica pensando em atender a demanda de até 400 restaurantes, metade dessa marca será alcançada até 2020, segundo o empresário.
Por enquanto, trabalham no local, 135 pessoas, distribuídas em todas as áreas, da produção ao administrativo em um único turno. Mas é da fábrica que já saem toda a produção de massas, molhos e sobremesas servidas em todos os restaurantes Madero. A entrega dos produtos é realizada por meio de frota própria. São 19 caminhões frigoríficos personalizados que armazenam e distribuem os produtos.
As novidades, além do novo espaço que aproveita contêineres em sua construção, tanto quanto alguns modelos do restaurante espalhados pelo país, também ficam por conta das novas máquinas de produção. Apenas uma esteira retrátil, da marca holandesa Marel, custou R$ 1,2 milhão de euros. Durski explica que a máquina precisou de dois anos para ser desenvolvida, tudo para reproduzir automaticamente o movimento das mãos e manter a qualidade dos produtos.
Por dia são produzidos na nova fábrica do Madero:
A máquina tem capacidade para produzir 340 hambúrgueres por minutos, mas atualmente está trabalhando com a capacidade de 51 hambúrgueres por minuto. Isso porque a fábrica ainda está operando apenas com metade da sua capacidade. Enquanto isso, técnicos holandeses ficam literalmente de olho na máquina para garantir sua funcionalidade. O controle de qualidade é mantido a cada minuto, com equipes provando todos os lotes dos produtos feitos na fábrica.
O controle de qualidade, aliás, é uma das premissas do Madero, que tem o slogan “o melhor cheeseburger do mundo”. “Quase tudo é feito no Madero e as receitas são livres de qualquer tipo de conservantes ou corantes”, explica Durski, que assina todas as receitas da casa. O hambúrguer do Madero é feito com 100% de carne bovina selecionada e de origem certificada.
A higiene é mantida à risca para não ter nenhuma espécie de contaminação cruzada, por isso, quem trabalha com a carne nem mesmo pode almoçar no mesmo horário do pessoal que trabalha com sobremesa e panificação, por exemplo. Além disso, a fábrica também já instalou uma estação de tratamento de efluentes, com vazão de 50 mil litros por dia.
Fonte: Bom Gourmet – Gazeta do Povo
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