O que achou do novo blog?
e receba nosso informativo
Publicado em 12/11/2015
Os avanços brasileiros na redução da fome decorrem de políticas públicas estruturantes, como o aumento da oferta de alimentos por meio do fortalecimento da agricultura familiar, o Programa Bolsa Família, o Plano Brasil Sem Miséria e a elevação do salário mínimo. São estratégias que possibilitaram o país sair do Mapa Mundial da Fome da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), em 2014.
Diante do sucesso no enfrentamento da insegurança alimentar, estas políticas serão direcionadas para novos desafios: a promoção do consumo de alimentos saudáveis e adequados e a ampliação das condições de oferta e disponibilidade desses alimentos para combater o sobrepeso, a obesidade e as doenças decorrentes da má alimentação da população brasileira.
Para enfrentar esses desafios, o governo federal lança, no dia 3 de Novembro, o Pacto Nacional para Alimentação Saudável, durante a 5ª Conferência Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, em Brasília.
Os estados, o Distrito Federal e os municípios, além da sociedade civil organizada, dos organismos internacionais e do setor privado, serão mobilizados. Promover campanhas de esclarecimento da população sobre a importância de hábitos alimentares saudáveis e atuar no ambiente escolar, no sistema de saúde e nos equipamentos de alimentação são alguns dos eixos de atuação previstos no decreto.
“As crianças estão entre as prioridades da iniciativa, uma vez que quanto mais cedo estivermos expostos à alimentação inadequada, mais cedo também surgem os problemas decorrentes da má alimentação, como a diabetes, hipertensão e a até mesmo o câncer”, explica o secretário nacional de Segurança Alimentar e Nutricional do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), Arnoldo de Campos.
O Pacto também prevê incentivos à produção de alimentos orgânicos, agroecológicos e da agricultura familiar com o objetivo de assegurar a oferta regional e local desses produtos. Os programas de compras públicas, como o Programa Nacional de Alimentação Escolar, que atende mais de 43 milhões de estudantes da rede pública de ensino, também têm papel importante. A merenda escolar brasileira foi destacada pela FAO como um dos fatores fundamentais para a saída do Brasil do Mapa Mundial da Fome, em 2014. Todos os dias, 43 milhões de crianças e adolescentes se alimentam na escola – número maior do que a população da Argentina.
Clique aqui e veja o Decreto.
Fonte: MDS
Envie para um amigo