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Com base no DNA, empresa cria selo que comprova autenticidade de produto alimentício

Publicado em 11/11/2015

O selo "ESTÁ NO DNA" foi lançado no dia 10 de novembro, em São Paulo, durante o evento "Geração de Valor em produtos alimentícios: como atender as exigências do novo consumidor".

Como saber se o linguado que você compra não é panga e se a carne do hambúrguer é mesmo de origem bovina? Para ajudar o consumidor, as indústrias e o setor de varejo a identificar a espécie e a sua procedência, o Instituto Totum, em parceria com a Myleus Biotecnologia, criou o selo “Está no DNA”. Trata-se de um selo inovador, que comprova a identidade de produtos animais e vegetais processados, filetados, in natura ou cozidos por meio de teste de DNA.

O selo “Está no DNA” é voltado para a indústria de alimentos, importadores, distribuidores, supermercados, exportadores, restaurantes, associações e indústrias de ração para pets. “A certificação por teste de DNA agrega valor ao produto e a toda cadeia produtiva. É uma garantia tanto para quem vende, como para quem compra de que não está levando gato por lebre”, afirma o diretor do Instituto Totum, Fernando Lopes, que atua no mercado desde 2006 e gerencia dezenas de selos e programas de certificação nos mais variados segmentos, como por exemplo o Selo de Pureza 100% Búfalo da Associação Brasileira de Criadores de Búfalos, ABCB.

O teste de DNA ajuda a avaliar e selecionar fornecedores e é também uma forma de mostrar ao cliente a preocupação com a qualidade do que ele consome. 
“O uso de teste de identificação genética para alimentos ainda é pouco comum no Brasil. No exterior, as indústrias alimentícias utilizam o teste de DNA como forma de controle interno”, explica Mariana Bertelli, da Myleus.

Para a indústria, o selo é uma garantia de qualidade das matérias-primas adquiridas de fornecedores e ajuda a proteger o fabricante de concorrência desleal dentro de setores econômicos.

Estatísticas 

A fraude por substituição de espécies no setor alimentício é um desafio que tem mobilizado a cadeia de alimentos ao redor do mundo. Um mapa, feito pela ONG americana Oceana com mais de 100 estudos em 29 países, mostra que a porcentagem de fraude no pescado varia de 1,5% a 100%, mas o índice médio é de 22% de adulteração. 

Em 2014, duas ocorrências no sul do Brasil, mostram que o país não está fora dessa estatística. A operação DNA do pescado, realizada em Florianópolis, no Estado de Santa Catarina, constatou 24% de adulteração em amostras coletadas em estabelecimentos comerciais. A mesma campanha foi realizada este ano e descobriu fraudes no bacalhau. 

Saiba mais no site: http://www.estanodna.com/selo/

Fonte: Revista Alimentos & Bebidas

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