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Publicado em 27/03/2015
A produção de morangos orgânicos de uma pequena propriedade rural de Bituruna, no Centro Sul do Estado,
triplicou em 2014, depois que a agricultora Neliria Huff e o marido, Valdemar Ramos, receberam apoio da Fomento Paraná.
Eles vivem em uma área de 22 hectares localizada em um assentamento da reforma agrária e resolveram investir
na plantação de morangos há quatro anos.
“Tentamos lidar com vacas de leite, carvão vegetal e hortaliças. Nenhum deu certo”, conta a agricultora.
Com o morango foi diferente. “Começamos sem investimento, só com o que gente tinha de dinheiro, em torno
de novecentos reais. Plantamos do jeito que dava. No primeiro ano colhemos pouco”, lembra ela.
Para
aumentar a produção Neliria e o marido tiveram acesso a uma linha de crédito de baixo custo da Fomento
Paraná, instituição financeira de desenvolvimento do Governo do Estado. “Financiamos lona, ferro,
encanamento. Com a linha de crédito da Fomento tivemos condições de aumentar e melhorar a qualidade da
nossa produção”, comenta a agricultora.
Além de recursos para montar uma estrutura
mais aprimorada para a plantação, a agricultora também recorreu ao Emater, instituto da Secretaria de
Estado da Agricultura e Abastecimento que fornece assistência técnica para famílias do meio rural. Lá
o casal descobriu qual era a qualidade de morango mais indicada para plantar na região onde vivem.
“Compramos novas mudas, que vêm do Chile. Já temos mais de cinco mil pés de morangos”,
explica. Com mudas melhores, a colheita triplicou rapidamente. “Montamos uma cobertura e um sistema de irrigação.
Com isso, a planta não pega chuva, fica mais resistente a doenças e não apodrece. Nosso morango aguenta
mais”, explica Valdemar.
Atualmente, o casal colhe mais de seis quilos de morangos por dia [em torno
de 1.500 quilos por ano] e vende para projetos sociais dos governos federal e estadual. O restante da produção
é destinado a pequenos mercados, padarias e também vendido de porta em porta, na cidade.
Com o aumento na renda, a qualidade de vida da família mudou bastante. “Melhorou muita coisa. A gente conseguiu
comprar um carro melhor, reformar a casa e ainda sobra um dinheirinho todo mês”, comemora Neliria.
Como a plantação de morangos ocupa uma área reduzida da propriedade, os agricultores colaboram
com a preservação ambiental, uma vez que não desmatam as plantas nativas. “Nem mexemos no restante
do lote, deixamos que a natureza fique preservada e vá se renovando”, explica Valdemar.
Fonte: AEN - PR
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