O que achou do novo blog?
e receba nosso informativo
Publicado em 10/02/2015
O produto foi desenvolvido pelas professoras do programa de mestrado em Ciências e Tecnologia de Leite e Derivados da Unopar Giselle Nobre e Cínthia Hoch e pela aluna Luciana Bernini.
Durante dois anos, elas trabalharam no desenvolvimento do produto a partir de micro-organismo de linhagem comercial segura, uma vez que já foi testado e aprovado para o consumo humano. O resultado foi a criação de um leite fermentado mais suave e menos ácido do que os que estão no mercado.
Para identificar se o produto traria benefícios, foi realizado um teste com 51 pessoas que têm ou que são potenciais portadoras de síndrome metabólica. Durante 90 dias, 26 pessoas do grupo ingeriram o leite diariamente e 25 não. O resultado foi surpreendente, segundo a professora Giselle Nobre. Aqueles que tomaram produto tiveram uma redução nas taxas de LDL e de triglicerídeos e ainda perderam, em média, 3 quilos.
Dulcinéia Alves de Moura, 47 anos, conta que o seu LDL, no início da pesquisa, era de pouco mais de 300. Um mês depois, havia baixado para pouco mais de 100 e, ao final, estava em pouco mais de 80. “Meu HDL [colesterol bom] aumentou e perdi 3 quilos, sem nenhuma dieta ou exercício físico.”
Vilma Batista, também de 47 anos, diz que se surpreendeu com os resultados. “Perdi 8 quilos sem mudar nada na minha rotina alimentar ou de exercícios físicos. Já fazia caminhadas e continuei fazendo. Infelizmente, agora, sem o leite, recuperei o peso perdido.”
Giselle afirma que os resultados são com base em análises de dados de apenas 45 dias de teste. “Quando terminarmos as análises dos 90 dias de teste, poderemos chegar a resultados ainda melhores”, diz. “Nosso interesse é continuar a desenvolver a pesquisa, temos outros parâmetros que ainda queremos avaliar.”
A comercialização do produto, segundo Giselle, depende do interesse do mercado.
Fonte: Gazeta do Povo
Envie para um amigo