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Publicado em 17/12/2014
Minerais não Metálicos, Metalmecânico, Reparação de Veículos, Construção Civil, Alimentos de Origem Vegetal, Madeira e Móveis e Prestação de Serviços. Estes são os 7 setores industriais que se comprometeram a desenvolver planos de logística reversa, com ações de curto, médio e longo prazo, que terão início a partir de 2015. O processo para o desenvolvimento dos planos teve início no final de 2012, quando Fiep e sindicatos do setor produtivo paranaense assumiram o compromisso com a Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Sema) de que atenderiam à Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS).
Para o presidente do Sistema Federação das Indústrias do Paraná (Fiep), Edson Campagnolo, a assinatura dos termos com o secretário de Meio Ambiente, Antonio Caetano de Paula Júnior, demonstra a preocupação da indústria com a sustentabilidade. “Este é um dia histórico mas ainda há muitos obstáculos a serem transpostos. É preciso consolidar o diálogo e a troca entre órgãos competentes e o setor industrial para, juntos, encontrarmos as melhores soluções”, pontuou Campagnolo, referindo-se a preocupações apresentadas por representantes de sindicatos, durante a reunião desta segunda-feira.
“As secretarias municipais precisam fazer o trabalho delas, na ponta, contribuindo com o processo de logística reversa”, pediu Wilson Bill, presidente do Sindicato de Reparação de Veículos do Paraná (Sindirepa). Para o presidente do Sindimadeira Oeste do Paraná, João Alberto Soares de Andrade, ainda há carência de apoio para quem quer ser sustentável. “Precisamos de opções de fomento para sustentar algumas ações dos planos de logística reversa”, pediu Andrade. “Os processos de vigilância sanitária precisam ser revistos”, ponderou Rommel Barion, presidente do Sindicato das Indústrias de Cacau e Balas, Massas Alimentícias e Biscoitos, de Doces e Conservas Alimentícias do Estado do Paraná (Sincabima).
O secretário Paula Júnior apontou algumas propostas da Sema para o apoio ao desenvolvimento dos planos de logística reversa, como a criação de um fórum de secretarias municipais de meio ambiente, para haver capilaridade na implantação dos planos e incentivos para quem dá bom exemplo. “Queremos criar uma premiação para as empresas com boas práticas de sustentabilidade. E vamos começar este projeto dando publicidade aos melhores cases”, garantiu o secretário.
Todos os planos foram elaborados com a consultoria do Senai no Paraná, com apoio das gerências de Fomento e Desenvolvimento da Federação das Indústrias do Paraná (Fiep) e de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Sistema Fiep. Os sindicatos serão responsáveis pela gestão da informação, monitorando e reportando à Sema as etapas e metas cumpridas. “O papel da Fiep e do Senai foi decisivo neste processo. Mais que obrigação legal, há uma responsabilidade em preservarmos nossos recursos”, lembrou Paula Júnior.
A logística reversa foi instituída no Brasil com a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) – criada com a lei nº 12.305/10. O objetivo é estruturar sistemas de coleta e reciclagem onde os produtos possam seguir o caminho inverso após seu consumo, podendo ser reaproveitados em novos processos produtivos.
No Brasil, são geradas 240 mil toneladas de lixo ao dia. Deste total, 2% são reciclados. Ao ano, o não aproveitamento do lixo gera um desperdício de R$ 10 bilhões.
Fonte: Agência Fiep
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