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Publicado em 02/12/2014
O Programa Cultivando Água Boa é desenvolvido nos 29 municípios da Bacia do Paraná 3. O CAB é composto por 20 programas e 65 ações que envolvem recuperação de microbacias, proteção das matas ciliares, cultivo de plantas medicinais, produção de peixes em tanques-redes, monitoramento e avaliação ambiental, entre muitas outras iniciativas, todas permeadas pela educação ambiental.
A dimensão do CAB se reflete na mobilização de cerca de 2 mil parceiros – prefeituras e outros órgãos de governo, empresas, ONGs, instituições de ensino, cooperativas e associações comunitárias. É exatamente a participação comunitária, no planejamento e execução das ações, o grande diferencial do CAB, em relação a outros programas de caráter socioambiental.
O trabalho mais importante desenvolvido pelo CAB é o de conscientização da população. O programa promove a educação ambiental de adultos e crianças em toda a sua área de abrangência e incentiva práticas ecologicamente corretas na agricultura, na pesca e nas atividades de lazer.
Encontro CAB: 11 anos BP3+Sustentável
O Encontro aconteceu em Foz do Iguaçu, nos dias 19 e 20 de Novembro, para reunir os participantes, parceiros e beneficiários do programa socioambiental da Itaipu, avaliar as ações e planejar o ano de 2015.
A programação incluiu uma série de palestras e mesas-redondas sobre temas socioambientais, como alimentação agroecológica e consumo consciente, e os novos desafios dos objetivos do milênio. As atividades culturais incluíram o lançamento do filme “Água e Cooperação: reflexões para um novo tempo”, do diretor João Amorim, e show de encerramento de Rolando Boldrin.
Gestão da Alimentação Escolar com ênfase em alimentos orgânicos
O Cultivando Água Boa, através do programa de Educação Ambiental, concluiu a terceira edição do Curso de Formação Contínua sobre Gestão da Alimentação Escolar, com ênfase em alimentos orgânicos.
Encerrando o curso, foi realizado o terceiro Concurso de Receitas Saudáveis – Edição
Orgânica, cuja premiação ocorreu no dia 20 de Novembro, durante o Encontro Anual do CAB.
Ao todo, participaram 380 cozinheiras, representando 180 instituições de ensino. Foram premiadas 52 escolas
e 96 cozinheiras, que terão suas receitas publicadas no Caderno de Receitas Saudáveis da Bacia do Paraná
3 (baixe
aqui a Edição de 2008).
A valorização das merendeiras, como promotoras da alimentação saudável e como elo importante na cadeia entre a produção pela agricultura familiar e os consumidores, já havia feito parte do debate que ocorreu pouco antes da premiação.
A mesa-redonda “Saberes e Sabores: corpo, mente e alma integrados para a sustentabilidade”, contou com a mediação de Petria Chaves e a participação da chef e embaixadora da cultura gastronômica da Guatemala, Mirciny Moliviatis; do médico e autor do livro “Lugar de médico é na cozinha”, Alberto Peribanez; da diretora do Planeta Orgânico e do evento Green Rio, Maria Beatriz Bley Martins Costa; da coordenadora do Projeto Favela Orgânica, Regina Tchelly e da especialista em gastronomia funcional, agricultora familiar e agroecológica Amanda Marfil.
Todos defenderam que, para uma alimentação mais saudável e em equilíbrio com o meio ambiente, é fundamental a união de cozinheiros, produtores e governos. “Gastronomia é a melhor expressão da cultura de um país. Daí a importância do trabalho com as merendeiras pois, através da cozinha, se transmite a história e se ensina a respeitar a terra e as mãos que trabalharam a terra”, disse Mirciny.
Para Regina Tchelly, a gastronomia saudável deveria ser matéria obrigatória nas escolas. Ela também enfatizou a necessidade de diminuir o desperdício de alimentos. Já Alberto Peribanez, chamou a atenção para o alimento vivo, resultado de uma terra rica em húmus e livre de agrotóxicos, e para os perigos dos alimentos industrializados, altamente processados.
Maria Beatriz defendeu a rotulagem ampla dos alimentos, para que os consumidores tenham consciência do que
estão ingerindo. E Amanda contou sua experiência como agricultora e os bons resultados para a saúde proporcionados
pela gastronomia funcional.
Cultivando Água Boa se consolida como programa internacional
A internacionalização do programa Cultivando Água Boa, liderado pela Itaipu e com a participação de centenas de parceiros do Oeste do Paraná, se consolidou em 2014. Além da adoção da metodologia do CAB em doze microbacias hidrográficas espalhadas pela América Latina, há outras duas na Espanha, e é crescente o interesse de organismos internacionais e de governos pelo programa.
Veja aqui as experiências concretas de replicação da metodologia do CAB
Para o assessor do Ministério de Energia e Minas e diretor do CAB Guatemala, Yossi Abadi “O CAB é uma ferramenta de engenharia social que integra as comunidades ao meio ambiente. Além disso, é também uma ferramenta que permite conformar o comitê gestor com participação direta dos mais vulneráveis, junto com o setor público e privado”.
Programas como este contribuem para o Desenvolvimento Industrial Sutentável.
Fonte: Cultivando Água Boa
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