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Publicado em 18/11/2014
Um produto que era considerado resíduo e destinado apenas à alimentação animal, o soro de leite, coproduto da fabricação de queijos, ganhou posição de destaque no mundo por seu potencial funcional e nutricional.
Atualmente, os compostos fracionados do soro de leite, como as proteínas, lactose e a gordura podem ser usados como ingredientes importantes nas indústrias de alimentos, valorando toda a cadeia do soro e gerando impactos sociais, econômicos e ambientais positivos nas regiões produtoras.
Nos dias 25 e 26 de novembro, instituições científicas e pesquisadores de Austrália, Argentina,
Colômbia, Brasil e Uruguai se encontraram no Seminário Internacional Aproveitamento do Soro de Leite –
Tecnologia, Qualidade, Logística para discutir as atividades relacionadas com o aproveitamento do soro de leite no
país, promover a troca de experiências com o setor produtivo, o direcionamento da pesquisa e inovação
na área e o relato das experiências bem sucedidas de outros países no aproveitamento do soro, no Instituto
de Laticínios Cândido Tostes, em Juiz de Fora, MG.
A atividade leiteira no Brasil cresce a uma taxa
de 5% ao ano (IBGE, 2013) e, com ela, tem aumentado também a produção de queijos e outros derivados do
leite, gerando mais de 6 bilhões de litros de soro de leite ao ano que ainda não são aproveitados integralmente.
Atualmente, o país conta com incentivos políticos e econômicos para alavancar estas atividades e o setor
encontra-se em franca expansão, favorecendo discussões, estudos e geração de tecnologia e inovação
para o melhor aproveitamento do soro de leite.
O seminário, coordenado pelos doutores Airdem Assis (Polo de Excelência de Leite e Derivados), Amauri Rosenthal (Embrapa Agroindústria de Alimentos), Danielle Braga Chelini Pereira (EPAMIG/ILCT) e Rosangela Zoccal (Embrapa Gado de Leite), é destinado a gerentes, operadores, técnicos, laboratoristas e responsáveis de qualidade, estudantes de pós-graduação, relacionados com o processamento de leite e derivados. A programação conta com palestras e mesas redondas sobre estado da arte, tendências e perspectivas, logística de captação e distribuição para soro, depoimentos da indústria sobre experiências de aproveitamento de soro, inovações tecnológicas de processos e produtos, qualidade e normatização do soro e produtos derivados, entre outros.
Participaram pesquisadores da Embrapa, Universidade Federal de Juiz de fora, Universidade Federal de Lavras, Universidade Federal de Viçosa, Fapemig e empresas do setor, além dos palestrantes internacionais.
Fonte: Embrapa
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