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Publicado em 23/07/2014
Os presidentes dos bancos de desenvolvimento dos países que compõem o BRICS — Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul — assinaram no dia 15 de julho um acordo de cooperação voltado para inovação.
Formalizado durante a VI Cúpula do BRICS, em Fortaleza (CE), o Acordo Multilateral de Cooperação dos BRICS sobre Inovação visa apoiar projetos e iniciativas que promovam investimentos em inovação tecnológica, com ênfase em infraestrutura e energia sustentável, e inovação de processos e produtos em diversas áreas da indústria, de serviços e do agronegócio.
Visa também ampliar a cooperação entre os bancos de desenvolvimento dos países membros e incrementar o comércio de bens e serviços, assim como os investimentos entre Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.
Os presidentes Luciano Coutinho, do BNDES; Vladimir Dmitriev, do russo Banco Estatal de Desenvolvimento e Assuntos Econômicos Internacionais (Vnesheconombank); Yaduvendra Mathur, do Eximbank da Índia; Hu Huaibang, do Banco de Desenvolvimento da China (CDB); e Jabulani Moleketi, presidente do Banco de Desenvolvimento do Sul da África (DBSA) participaram de um painel sobre o tema.
A plenária antecedeu o encontro de chefes de Estado dos países do BRICS, Dilma Rousseff (Brasil); Vladimir Putin (Rússia); Narendra Modi (Índia), Xi Jinping (China); e Jacob Zuma (África do Sul), reunidos no encerramento do segundo dia da 6ª Cúpula.
Durante a plenária, os presidentes dos bancos de desenvolvimento destacaram a importância de compartilhar experiências bem sucedidas obtidas em cada um dos países na área de inovação, investimento prioritário em economias emergentes.
Os bancos de desenvolvimento, nesse contexto, assumem papel importante no financiamento a projetos de inovação, que, por suas características de risco mais elevado, encontram dificuldades de acesso a linhas de crédito para investimentos, sobretudo em pesquisa e desenvolvimento.
O acordo, com validade de cinco anos, inclui também iniciativas como financiamento a projetos de inovação e de tecnologias emergentes; intercâmbio de experiências e expertise em financiamento à inovação; e a possibilidade de cofinanciamento para o desenvolvimento tecnológico de áreas de interesse mútuo.
Cria, ainda, um protocolo comum que viabiliza os acordos bilaterais entre as instituições, sem definição das condições, que serão acordadas posteriormente. Toda a análise será feita caso a caso, conforme as políticas e normas de cada instituição.
Fonte: BNDES via Anpei
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