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Publicado em 21/01/2014
Pesquisadores da Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos (FZEA) da Universidade de São Paulo (USP), campus
de Pirassununga, desenvolveram uma carne bovina enriquecida com vitamina E, selênio e óleo de canola, com menor
nível de colesterol.
Os resultados das pesquisas que deram origem ao produto, realizadas com apoio da
FAPESP, foram apresentados em congressos internacionais de ciência e tecnologia da carne e de produção
animal, realizados nos últimos meses na França, na Turquia e em Cuba.
“Suplementamos a ração de bois da raça Nelore com uma dose elevada de selênio orgânico durante um período de três meses de engorda e constatamos que, além de aumentar a quantidade de selênio no sangue dos animais, o teor desse mineral na carne produzida chegou a ser quase seis vezes maior do que a carne de bovinos que não tiveram a ração suplementada”, disse Marcus Antonio Zanetti, professor da FZEA e coordenador do projeto, à Agência FAPESP.
Análises em humanos
A fim de avaliar se a ingestão da carne dos animais que tiveram a ração suplementada com selênio também causava o aumento da disponibilidade do mineral e a diminuição de colesterol no sangue de humanos, os pesquisadores realizaram um estudo com idosos de uma instituição assistencial em Leme, no interior de São Paulo.
Os resultados ainda não estão concluídos, porém , já pôde-se constatar que o nível de selênio e vitamina E aumentou no plasma sanguíneo dos idosos após 45 dias de consumo da carne, quanto ao colesterol ainda não chegou-se uma conclusão.
Leite suplementado
Em uma pesquisa anterior, também realizada com apoio da FAPESP, os pesquisadores suplementaram a ração de vacas com óleo de girassol, selênio orgânico e vitamina E para aumentar a disponibilidade do mineral no leite produzido pelos animais.
Os resultados das análises mostraram que, além de trazer benefício à saúde das vacas
e aumentar a produção leiteira, a ração enriquecida melhorou a conservação do produto
e aumentou os níveis de selênio e vitamina E no sangue das crianças que consumiram o leite suplementado.
“Esses dois estudos – de enriquecimento do leite e da carne de bovinos por meio da suplementação
da ração – são pioneiros no mundo, ao associarem a área de zootecnia e nutrição
animal com a de saúde humana”, afirmou Zanetti.
Informações de FAPESP, veja matéria
completa aqui
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